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Governo sul-sudanês e rebeldes assinarão acordo de paz

As partes envolvidas no conflito sul-sudanês devem assinar um acordo pelo fim das hostilidades nesta quinta

O enviado da IGAD para o Sudão do Sul, Lazarus Sumbeywo (d): conflito começou em meados de dezembro (Solan Gemechu/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 12h05.

Adis Adeba - As partes envolvidas no conflito sul-sudanês, que devasta o jovem país desde meados de dezembro, devem assinar um acordo pelo fim das hostilidades nesta quinta-feira em Adis Abeba, anunciou em um comunicado a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) que faz a mediação.

As delegações do governo sul-sudanês e partidários do ex-vice-presidente Riek Machar negociam desde o início de janeiro na capital etíope, sob a égide deste bloco de sete países do Leste Africano.

Dois projetos de acordo - um sobre a cessação das hostilidades e outro sobre a libertação de presos partidários de Machar - foram submetidos a eles em meados de janeiro.

Uma versão final do primeiro texto, consultado pela AFP, fazia referência "ao cessar imediato das hostilidades e ao congelamento das posições, enquanto que uma versão ainda provisória mencionava uma colocação em andamento de um processo de reconciliação nacional aberto a todos".

Este conflito começou em meados de dezembro pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente e agora líder dos rebeldes, e já causou a morte de milhares de pessoas, assim como meio milhão de refugiados.

O presidente Kiir acusa Machar e seus aliados de tentativa de golpe de Estado, o que eles rejeitam.

Os combates são acompanhados, além disso, de massacres étnicos entre os Dinka de Kiir e os Nuer de Machar.

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As delegações do governo sul-sudanês e partidários do ex-vice-presidente Riek Machar negociam desde o início de janeiro na capital etíope, sob a égide deste bloco de sete países do Leste Africano.

Dois projetos de acordo - um sobre a cessação das hostilidades e outro sobre a libertação de presos partidários de Machar - foram submetidos a eles em meados de janeiro.

Uma versão final do primeiro texto, consultado pela AFP, fazia referência "ao cessar imediato das hostilidades e ao congelamento das posições, enquanto que uma versão ainda provisória mencionava uma colocação em andamento de um processo de reconciliação nacional aberto a todos".

Este conflito começou em meados de dezembro pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente e agora líder dos rebeldes, e já causou a morte de milhares de pessoas, assim como meio milhão de refugiados.

O presidente Kiir acusa Machar e seus aliados de tentativa de golpe de Estado, o que eles rejeitam.

Os combates são acompanhados, além disso, de massacres étnicos entre os Dinka de Kiir e os Nuer de Machar.

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