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Governo mantém força no Equador, apesar de revezes

Movimento governista perdeu as eleições locais de domingo em cidades como Quito e Cuenc

Presidente do Equador, Rafael Correa, durante evento do seu partido político, o Aliança País (AP), em Quito (Guillermo Granja/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 22h34.

Quito - O movimento governista Aliança País (AP), liderado pelo presidente equatoriano, Rafael Correa , perdeu as eleições locais de domingo em cidades como Quito e Cuenca, além de Guayaquil, bastião opositor, mas manteve sua força no âmbito nacional, segundo resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira.

Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não possa ainda oferecer informação consolidada da apuração nacional, os dados preliminares parciais permitem ver que o governo conservará sua força em algumas das 23 províncias que elegeram novos governos e administrações.

Os equatorianos foram convocados no domingo às urnas para designar 221 prefeitos, 23 governadores provinciais, 867 vereadores urbanos, 438 rurais e 4.079 membros das juntas paroquiais, em um pleito que, segundo analistas, representou uma nova queda de braço entre o governo e a oposição.

Após conhecer os resultados da boca de urna, Correa não duvidou em aceitar as derrotas, sobretudo na estratégica prefeitura de Quito, que aparecia como um bastião do AP, mas que acabou indo parar nas mãos do opositor Mauricio Rodas, da aliança Suma-Vive.

O presidente reconheceu o revés, mas descartou que a perda na capital tenha minguado a força de seu movimento e aliados em nível nacional.

O chefe de Estado escreveu nesta segunda-feira em sua conta no Twitter: "AP e seus aliados ganharam em 5 das 10 cidades mais povoadas, e em 8 das 15 mais povoadas", apesar de Quito, Guayaquil, Cuenca, Portoviejo e Machala, as cinco primeiras em número de habitantes, não estarem em poder do governo.

Correa considerou também que, "embora ainda não haja dados definitivos", o governo conservará cerca de 70% do total das prefeituras em disputa.

Para ele, "de longe, AP é o movimento mais votado" e ganhou "quase o dobro de prefeituras que em 2009, entre elas, 7 das 10 províncias mais povoadas, que constituem cerca de 80% da população".

"As perdas de Quito e Cuenca nos entristecem, mas nos comprometem a exigir-nos ainda mais", destacou o líder na rede social.

No outro lado, o movimento Suma, além de Quito, e também através de alianças, especialmente com o Vive, teria obtido outras três ou quatro prefeituras.

O movimento de Rodas, que surge agora nos meios de comunicação como o novo rosto da oposição equatoriana, também teria alcançado pelo menos dois governos provinciais.

De acordo com os cortes de resultados da apuração preliminar, a AP poderia ter alcançado os governos em pelo menos seis províncias e chegaria a dez por alianças com outros movimentos aliados.

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Quito - O movimento governista Aliança País (AP), liderado pelo presidente equatoriano, Rafael Correa , perdeu as eleições locais de domingo em cidades como Quito e Cuenca, além de Guayaquil, bastião opositor, mas manteve sua força no âmbito nacional, segundo resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira.

Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não possa ainda oferecer informação consolidada da apuração nacional, os dados preliminares parciais permitem ver que o governo conservará sua força em algumas das 23 províncias que elegeram novos governos e administrações.

Os equatorianos foram convocados no domingo às urnas para designar 221 prefeitos, 23 governadores provinciais, 867 vereadores urbanos, 438 rurais e 4.079 membros das juntas paroquiais, em um pleito que, segundo analistas, representou uma nova queda de braço entre o governo e a oposição.

Após conhecer os resultados da boca de urna, Correa não duvidou em aceitar as derrotas, sobretudo na estratégica prefeitura de Quito, que aparecia como um bastião do AP, mas que acabou indo parar nas mãos do opositor Mauricio Rodas, da aliança Suma-Vive.

O presidente reconheceu o revés, mas descartou que a perda na capital tenha minguado a força de seu movimento e aliados em nível nacional.

O chefe de Estado escreveu nesta segunda-feira em sua conta no Twitter: "AP e seus aliados ganharam em 5 das 10 cidades mais povoadas, e em 8 das 15 mais povoadas", apesar de Quito, Guayaquil, Cuenca, Portoviejo e Machala, as cinco primeiras em número de habitantes, não estarem em poder do governo.

Correa considerou também que, "embora ainda não haja dados definitivos", o governo conservará cerca de 70% do total das prefeituras em disputa.

Para ele, "de longe, AP é o movimento mais votado" e ganhou "quase o dobro de prefeituras que em 2009, entre elas, 7 das 10 províncias mais povoadas, que constituem cerca de 80% da população".

"As perdas de Quito e Cuenca nos entristecem, mas nos comprometem a exigir-nos ainda mais", destacou o líder na rede social.

No outro lado, o movimento Suma, além de Quito, e também através de alianças, especialmente com o Vive, teria obtido outras três ou quatro prefeituras.

O movimento de Rodas, que surge agora nos meios de comunicação como o novo rosto da oposição equatoriana, também teria alcançado pelo menos dois governos provinciais.

De acordo com os cortes de resultados da apuração preliminar, a AP poderia ter alcançado os governos em pelo menos seis províncias e chegaria a dez por alianças com outros movimentos aliados.

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