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Governo japonês não quer água radioativa no mar

A Tepco, empresa que administra a central nuclear de Fukushima, sugeriu jogar água contaminada no mar pela falta de capacidade de armazenamento

Soldados japoneses coletam folhas em encanamento para análises: as associações de pescadores afirmaram temer o aumento da contaminação do ambiente marinho (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 07h35.

Tóquio - O ministério japonês da Indústria anunciou nesta terça-feira que é contra a ideia da empresa que administra a central acidentada de Fukushima de jogar no mar água levemente radioativa nos próximos meses, pela falta de capacidade de armazenamento.

O plano, apresentado na semana passada, provocou revolta das associações de pescadores, privados do trabalho em consequência da contaminação provocada pela mais grave catástrofe atômica desde a de Chernobyl em 1986.

"Sem a compreensão dos pescadores, não podemos aceitar esta ação", declarou o ministro Yukio Edano, que pediu à empresa Tokyo Electric Power (Tepco) a análise de novas soluções para obter a aprovação dos pescadores.

A Tepco pretende jogar no Oceano Pacífico água "levemente radioativa" atualmente depositada em tanques de reserva, em consequência da capacidade limitada.

Informados diretamente pela operadora, as associações de pescadores afirmaram temer o aumento da contaminação do ambiente marinho, assim como o nervosismo dos consumidores.

Dezenas de milhares de toneladas de água foram acumuladas em Fukushima Daiichi pelos vazamentos durante as semanas posteriores ao acidente provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

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"Sem a compreensão dos pescadores, não podemos aceitar esta ação", declarou o ministro Yukio Edano, que pediu à empresa Tokyo Electric Power (Tepco) a análise de novas soluções para obter a aprovação dos pescadores.

A Tepco pretende jogar no Oceano Pacífico água "levemente radioativa" atualmente depositada em tanques de reserva, em consequência da capacidade limitada.

Informados diretamente pela operadora, as associações de pescadores afirmaram temer o aumento da contaminação do ambiente marinho, assim como o nervosismo dos consumidores.

Dezenas de milhares de toneladas de água foram acumuladas em Fukushima Daiichi pelos vazamentos durante as semanas posteriores ao acidente provocado pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

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