Governo italiano apresenta plano contra crise no Parlamento
O plano de ajuste no valor de 30 bilhões de euros foi aprovado pelo governo de Mario Monti no domingo
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 09h58.
Roma - O governo italiano explicará nesta segunda-feira no Parlamento o plano de ajuste no valor de 30 bilhões de euros para enfrentar a crise do país, que foi bem recebido na Bolsa de Milão, mas preocupa a classe política.
A Bolsa abriu com uma alta de 2%, e o prêmio de risco da Itália desceu até 419 pontos básicos, dados tranquilizadores depois que em novembro o índice chegou a tocar os 575 pontos.
Embora todos os partidos reconheçam a gravidade da situação, seus dirigentes expressaram o desejo de que o Parlamento 'retoque' as medidas aprovadas no domingo pelo governo de Mario Monti, da mesma forma que os sindicatos, que criticam o peso das medidas aos trabalhadores e aposentados.
O sindicalista Raffaele Bonanni diz que os sindicatos não devem convocar uma greve geral, mas não descartam protestos para pedir a revisão de pontos como o aumento da idade para a aposentadoria.
O partido do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL) considera que as medidas adotadas são 'muitos duras e só tratam de impostos'. O ex-ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, disse que considera injustificados os cortes nas pensões, e acredita que as mulheres são as mais prejudicadas.
O Partido Democrata (PD) considera que as medidas são 'duras' e que o Governo não fez o suficiente para enfrentar a evasão fiscal e a taxação dos grandes patrimônios. O PD espera conseguir mudanças no Parlamento.
Nas últimas horas, Monti afirmou que ainda não decidiu se pedirá voto de confiança do Parlamento para suas medidas. A Liga Norte, o único partido que desde o primeiro momento expressou sua oposição a Monti, disse que as medidas são 'uma bofetada' para os cidadãos.
A presidente do sindicato patronal Confindustria, Emma Marcegaglia, classificou as medidas como 'indispensáveis'. O plano de ajuste orçamentário no valor de 30 bilhões de euros prevê entre 12 e 13 bilhões de euros em redução de despesas e outros 18 bilhões no aumento da renda nos cofres públicos.
Roma - O governo italiano explicará nesta segunda-feira no Parlamento o plano de ajuste no valor de 30 bilhões de euros para enfrentar a crise do país, que foi bem recebido na Bolsa de Milão, mas preocupa a classe política.
A Bolsa abriu com uma alta de 2%, e o prêmio de risco da Itália desceu até 419 pontos básicos, dados tranquilizadores depois que em novembro o índice chegou a tocar os 575 pontos.
Embora todos os partidos reconheçam a gravidade da situação, seus dirigentes expressaram o desejo de que o Parlamento 'retoque' as medidas aprovadas no domingo pelo governo de Mario Monti, da mesma forma que os sindicatos, que criticam o peso das medidas aos trabalhadores e aposentados.
O sindicalista Raffaele Bonanni diz que os sindicatos não devem convocar uma greve geral, mas não descartam protestos para pedir a revisão de pontos como o aumento da idade para a aposentadoria.
O partido do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, Povo da Liberdade (PDL) considera que as medidas adotadas são 'muitos duras e só tratam de impostos'. O ex-ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, disse que considera injustificados os cortes nas pensões, e acredita que as mulheres são as mais prejudicadas.
O Partido Democrata (PD) considera que as medidas são 'duras' e que o Governo não fez o suficiente para enfrentar a evasão fiscal e a taxação dos grandes patrimônios. O PD espera conseguir mudanças no Parlamento.
Nas últimas horas, Monti afirmou que ainda não decidiu se pedirá voto de confiança do Parlamento para suas medidas. A Liga Norte, o único partido que desde o primeiro momento expressou sua oposição a Monti, disse que as medidas são 'uma bofetada' para os cidadãos.
A presidente do sindicato patronal Confindustria, Emma Marcegaglia, classificou as medidas como 'indispensáveis'. O plano de ajuste orçamentário no valor de 30 bilhões de euros prevê entre 12 e 13 bilhões de euros em redução de despesas e outros 18 bilhões no aumento da renda nos cofres públicos.