Governo grego parece ter apoio para aprovar plano de ajuste
A maioria do Parlamento deve votar a favor das impopulares medidas de austeridade que incluem aumento de impostos e cortes sociais
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 11h55.
Atenas - O Governo grego parece ter assegurada uma maioria suficiente para aprovar o plano de austeridade que autorize a chegada de novo financiamento externo, apesar da impopularidade das medidas que incluem aumento de impostos e cortes sociais.
A maioria governamental se viu escorada pela deserção de uma deputada da conservadora Nova Democracia, que abandona a disciplina de partido e votará a favor do plano de ajuste.
A isso se une a mudança de opinião de um dos deputados dissidentes da formação governamental socialista, com o que o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, contaria com o apoio de ao menos 155 deputados, quando são necessários 151 para aprovar os ajustes.
"Espero que com meu voto a favor contribua para levar o país para frente", disse a deputada conservadora Elsa Papadimitriou, contrário ao de sua formação.
O líder do partido, Antonis Samaras, desprezou qualquer acordo com os socialistas, apesar dos reiterados pedidos a favor do consenso por parte de Papandreou e das exigências de unidade provenientes da Comissão Europeia.
Não está descartada que outros deputados da Nova Democracia respaldem o plano de ajuste no valor de 78 bilhões até 2015.
Os analistas políticos apontam que o Governo deve conseguir o apoio de vários deputados da oposição, concretamente de Aliança Democrática, com cinco cadeiras, que permitirá a seus deputados votar "segundo sua consciência".
A isto se une o fato de um dos deputados dissidentes do governamental grupo socialista no Parlamento grego decidiu mudar de opinião e apoiar o duro plano de ajuste.
"A votação é crucial para o futuro da Grécia e da Europa, e não posso assumir a responsabilidade que meu país empobreça nem a derrubada da União Europeia (UE)", afirmou o deputado Thomas Rombopoulos durante o debate parlamentar prévio à votação, que é uma questão de horas.
O outro deputado socialista dissidente Alexandros Athanasiadis não disse explicitamente que votará a favor ou contra do plano, mas manifestou seu desacordo com a privatização das empresas estatais de eletricidade e abastecimento de água.
A aprovação do plano abre à Grécia a possibilidade de receber um aporte de crédito pendente de 12 bilhões de euros em julho, com o que evitará a moratória.
Atenas - O Governo grego parece ter assegurada uma maioria suficiente para aprovar o plano de austeridade que autorize a chegada de novo financiamento externo, apesar da impopularidade das medidas que incluem aumento de impostos e cortes sociais.
A maioria governamental se viu escorada pela deserção de uma deputada da conservadora Nova Democracia, que abandona a disciplina de partido e votará a favor do plano de ajuste.
A isso se une a mudança de opinião de um dos deputados dissidentes da formação governamental socialista, com o que o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou, contaria com o apoio de ao menos 155 deputados, quando são necessários 151 para aprovar os ajustes.
"Espero que com meu voto a favor contribua para levar o país para frente", disse a deputada conservadora Elsa Papadimitriou, contrário ao de sua formação.
O líder do partido, Antonis Samaras, desprezou qualquer acordo com os socialistas, apesar dos reiterados pedidos a favor do consenso por parte de Papandreou e das exigências de unidade provenientes da Comissão Europeia.
Não está descartada que outros deputados da Nova Democracia respaldem o plano de ajuste no valor de 78 bilhões até 2015.
Os analistas políticos apontam que o Governo deve conseguir o apoio de vários deputados da oposição, concretamente de Aliança Democrática, com cinco cadeiras, que permitirá a seus deputados votar "segundo sua consciência".
A isto se une o fato de um dos deputados dissidentes do governamental grupo socialista no Parlamento grego decidiu mudar de opinião e apoiar o duro plano de ajuste.
"A votação é crucial para o futuro da Grécia e da Europa, e não posso assumir a responsabilidade que meu país empobreça nem a derrubada da União Europeia (UE)", afirmou o deputado Thomas Rombopoulos durante o debate parlamentar prévio à votação, que é uma questão de horas.
O outro deputado socialista dissidente Alexandros Athanasiadis não disse explicitamente que votará a favor ou contra do plano, mas manifestou seu desacordo com a privatização das empresas estatais de eletricidade e abastecimento de água.
A aprovação do plano abre à Grécia a possibilidade de receber um aporte de crédito pendente de 12 bilhões de euros em julho, com o que evitará a moratória.