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Governo e oposição fazem "foguetaço" e "panelaço" em Caracas

Milhares de partidários da oposição bateram panelas das janelas e varandas de suas residências, enquanto os chavistas soltavam fogos de artifício em contramanifestação

Partidários do governo e da oposição fizeram barulho na noite desta terça-feira em Caracas, dois dias após a eleição presidencial de domingo (AFP / Raúl Arboleda)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 07h53.

Caracas - Partidários do governo e da oposição fizeram barulho na noite desta terça-feira em Caracas, dois dias após a eleição presidencial de domingo, que literalmente dividiu a Venezuela .

Milhares de partidários da oposição bateram panelas, tocaram apitos e soaram buzinas das janelas e varandas de suas residências, enquanto os chavistas soltavam fogos de artifício em uma contramanifestação.

O líder da oposição, Henrique Capriles, convocou o 'panelaço' para exigir do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a recontagem de 100% dos votos, após a vitória do chavista Nicolas Maduro por pequena margem.

"Esta noite, às oito, vamos voltar a fazer a onda, faremos novamente o panelaço. Amanhã, de novo, porque é ilegítima a posse (de Maduro) na sexta-feira, quando voltaremos com a 'onda'", conclamou Capriles.

O líder da oposição pediu que os manifestantes evitem confrontos nas ruas, como os que ocorreram na noite de segunda-feira em várias zonas do país, deixando sete mortos e 61 feridos.

O recém-eleito presidente Nicolás Maduro convocou um "foguetaço" contra o "panelaço" da oposição.


"Convocamos, a partir de hoje e para todos os dias às oito (20H00), um grande "foguetaço" do povo em todo o país, o povo nas ruas", disse Maduro em rede nacional de rádio e TV.

"Todo o povo para que vejam o que é o estrondo popular nas ruas", destacou o presidente, que pediu ainda música e batucada contra a oposição.

"Se eles convocam um panelaço de ódio, de intolerância e de agressão à família, nós convocamos um grande "foguetaço" bolivariano, chavista!" - afirmou Maduro, acrescentando que a ideia partiu de vários dirigentes, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e o chefe de sua campanha eleitoral, Jorge Rodríguez.

Maduro foi eleito com 50,75% dos votos, contra 48,97% para Capriles.

No domingo, após a divulgação dos resultados, o próprio Maduro propôs uma "auditoria" dos votos.

"Solicito oficialmente ao Conselho Nacional Eleitoral a realização de uma auditoria (...) para que não fique dúvida sobre os resultados eleitorais", disse Maduro a uma multidão de chavistas reunida diante do Palácio Presidencial de Miraflores.

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Caracas - Partidários do governo e da oposição fizeram barulho na noite desta terça-feira em Caracas, dois dias após a eleição presidencial de domingo, que literalmente dividiu a Venezuela .

Milhares de partidários da oposição bateram panelas, tocaram apitos e soaram buzinas das janelas e varandas de suas residências, enquanto os chavistas soltavam fogos de artifício em uma contramanifestação.

O líder da oposição, Henrique Capriles, convocou o 'panelaço' para exigir do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a recontagem de 100% dos votos, após a vitória do chavista Nicolas Maduro por pequena margem.

"Esta noite, às oito, vamos voltar a fazer a onda, faremos novamente o panelaço. Amanhã, de novo, porque é ilegítima a posse (de Maduro) na sexta-feira, quando voltaremos com a 'onda'", conclamou Capriles.

O líder da oposição pediu que os manifestantes evitem confrontos nas ruas, como os que ocorreram na noite de segunda-feira em várias zonas do país, deixando sete mortos e 61 feridos.

O recém-eleito presidente Nicolás Maduro convocou um "foguetaço" contra o "panelaço" da oposição.


"Convocamos, a partir de hoje e para todos os dias às oito (20H00), um grande "foguetaço" do povo em todo o país, o povo nas ruas", disse Maduro em rede nacional de rádio e TV.

"Todo o povo para que vejam o que é o estrondo popular nas ruas", destacou o presidente, que pediu ainda música e batucada contra a oposição.

"Se eles convocam um panelaço de ódio, de intolerância e de agressão à família, nós convocamos um grande "foguetaço" bolivariano, chavista!" - afirmou Maduro, acrescentando que a ideia partiu de vários dirigentes, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e o chefe de sua campanha eleitoral, Jorge Rodríguez.

Maduro foi eleito com 50,75% dos votos, contra 48,97% para Capriles.

No domingo, após a divulgação dos resultados, o próprio Maduro propôs uma "auditoria" dos votos.

"Solicito oficialmente ao Conselho Nacional Eleitoral a realização de uma auditoria (...) para que não fique dúvida sobre os resultados eleitorais", disse Maduro a uma multidão de chavistas reunida diante do Palácio Presidencial de Miraflores.

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