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Governo diz que não pagou resgate por franceses

O ministro francês de Defesa explicou que seu país não pagou resgate pelos quatro reféns franceses postos em liberdade ontem no norte do Mali

Ex-reféns franceses: libertação do grupo aconteceu pela intervenção do presidente do Níger, segundo ministro francês (REUTERS/Philippe Wojazer)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 11h54.

Paris - O ministro francês de Defesa Jean-Yves Le Drian, explicou nesta quarta-feira que seu país não pagou resgate pelos quatro reféns franceses postos em liberdade ontem no norte do Mali e que a libertação do grupo aconteceu pela intervenção do presidente do Níger, Mahamadou Issoufou.

Le Drian, entrevistado pela emissora "RTL" antes de embarcar em Niamey no avião que iria levá-lo a Paris, afirmou que "graças a experiência" de Issoufou, que ativou as redes de seu Estado, foi possível a libertação dos quatro reféns, que haviam sido capturados em 16 de setembro de 2010 em um complexo mineiro do grupo francês Areva no Níger.

"É uma iniciativa de Estado, do Estado de Níger", respondeu ao ser questionado pelo o que foi oferecido ao grupo de sequestradores da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi), que confirmou que foi responsável pelo sequestro no complexo mineiro de Arlit.

E sobre as informações de um pagamento de resgate por parte de Areva, Le Drian disse que "neste momento a imaginação é fértil" e sobretudo que "a França manteve a mesma linha nestes três anos, não pagamos".

O titular francês de Defesa indicou que os quatro homens que tinham estado no norte do Mali, foram deslocados em várias ocasiões, e que durante a ofensiva militar francesa lançada em janeiro para afastar os grupos jihadistas que ocupavam essa região, "em três ou quatro ocasiões estivemos a ponto de libertá-los".

"Aqmi sabia que nossa determinação seguiria intacta até o final", insistiu Le Drian para tentar explicar as razões pelas quais os membros dessa organização terrorista que os controlavam decidiram soltar os sequestrados.

Sobre o estado dos libertados, Thierry Dol, Marc Féret, Daniel Larribe e Pierre Legrand, o ministro assinalou que tinham sido "bem tratados, na medida em que isso é possível" nas condições "rudes" em que estiveram cativos no deserto.

Le Drian avançou que "François Hollande está determinado a realizar todas as ações necessárias para libertar todos os reféns", em alusão aos sete franceses que seguem sequestrados após serem capturados na Síria (quatro), Mali (dois) e Nigéria (um).

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Le Drian, entrevistado pela emissora "RTL" antes de embarcar em Niamey no avião que iria levá-lo a Paris, afirmou que "graças a experiência" de Issoufou, que ativou as redes de seu Estado, foi possível a libertação dos quatro reféns, que haviam sido capturados em 16 de setembro de 2010 em um complexo mineiro do grupo francês Areva no Níger.

"É uma iniciativa de Estado, do Estado de Níger", respondeu ao ser questionado pelo o que foi oferecido ao grupo de sequestradores da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (Aqmi), que confirmou que foi responsável pelo sequestro no complexo mineiro de Arlit.

E sobre as informações de um pagamento de resgate por parte de Areva, Le Drian disse que "neste momento a imaginação é fértil" e sobretudo que "a França manteve a mesma linha nestes três anos, não pagamos".

O titular francês de Defesa indicou que os quatro homens que tinham estado no norte do Mali, foram deslocados em várias ocasiões, e que durante a ofensiva militar francesa lançada em janeiro para afastar os grupos jihadistas que ocupavam essa região, "em três ou quatro ocasiões estivemos a ponto de libertá-los".

"Aqmi sabia que nossa determinação seguiria intacta até o final", insistiu Le Drian para tentar explicar as razões pelas quais os membros dessa organização terrorista que os controlavam decidiram soltar os sequestrados.

Sobre o estado dos libertados, Thierry Dol, Marc Féret, Daniel Larribe e Pierre Legrand, o ministro assinalou que tinham sido "bem tratados, na medida em que isso é possível" nas condições "rudes" em que estiveram cativos no deserto.

Le Drian avançou que "François Hollande está determinado a realizar todas as ações necessárias para libertar todos os reféns", em alusão aos sete franceses que seguem sequestrados após serem capturados na Síria (quatro), Mali (dois) e Nigéria (um).

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