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Governo argentino rejeita investigação externa sobre Nisman

O chefe de gabinete rejeitou a "investigação internacional" proposta pelo senador americano Marco Rubio ao presidente dos Estados Unidos

O promotor Nisman, que investigava o atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, morreu com um tiro na cabeça em circunstâncias ainda não esclarecidas (REUTERS/Marcos Brindicci)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 13h29.

Buenos Aires - O chefe de gabinete do governo da Argentina , Jorge Capitanich, rejeitou nesta sexta-feira a "investigação internacional" proposta pelo senador americano Marco Rubio ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a morte do promotor Alberto Nisman.

Capitanich disse que a Argentina é um país "autônomo soberano e independente", e que os comentários de Rubio têm uma "visão imperial" que "desconhece o princípio de autodeterminação dos povos".

Rubio, presidente da subcomissão para o Hemisfério Ocidental do Senado dos Estados Unidos, enviou ontem uma carta ao secretário de Estado americano, John Kerry, afirmando estar "cada vez mais preocupado com a capacidade do governo da Argentina para realizar uma investigação justa e imparcial".

O promotor Nisman, que investigava o atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, morreu com um tiro na cabeça em circunstâncias ainda não esclarecidas, na véspera de uma audiência no Congresso para detalhar a denúncia contra a presidente, Cristina Kirchner, apresentada quatro dias antes por um suposto acobertamento dos iranianos suspeitos pelo ataque, que deixou 85 mortos.

Capitanich qualificou o pedido do senador republicano americano como uma "intromissão indevida própria de uma atitude imperial que representa a mais recalcitrante direita republicana".

O corpo de Nisman foi enterrado ontem no cemitério judaico de Tablada, nos arredores de Buenos Aires.

Uma investigação classificou o caso como "morte duvidosa", e até o momento não conseguiu provas conclusivas. Nisman morreu no banheiro de sua casa com um tiro na têmpora realizado a menos de um centímetro de distância, efetuado com uma pistola calibre 22 encontrada sob seu corpo.

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Rubio, presidente da subcomissão para o Hemisfério Ocidental do Senado dos Estados Unidos, enviou ontem uma carta ao secretário de Estado americano, John Kerry, afirmando estar "cada vez mais preocupado com a capacidade do governo da Argentina para realizar uma investigação justa e imparcial".

O promotor Nisman, que investigava o atentado contra a associação judaica Amia, em 1994, morreu com um tiro na cabeça em circunstâncias ainda não esclarecidas, na véspera de uma audiência no Congresso para detalhar a denúncia contra a presidente, Cristina Kirchner, apresentada quatro dias antes por um suposto acobertamento dos iranianos suspeitos pelo ataque, que deixou 85 mortos.

Capitanich qualificou o pedido do senador republicano americano como uma "intromissão indevida própria de uma atitude imperial que representa a mais recalcitrante direita republicana".

O corpo de Nisman foi enterrado ontem no cemitério judaico de Tablada, nos arredores de Buenos Aires.

Uma investigação classificou o caso como "morte duvidosa", e até o momento não conseguiu provas conclusivas. Nisman morreu no banheiro de sua casa com um tiro na têmpora realizado a menos de um centímetro de distância, efetuado com uma pistola calibre 22 encontrada sob seu corpo.

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