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Governador de Lugansk diz que artilharia deixou mortos

Várias pessoas morreram no leste da Ucrânia por causa do intenso fogo de artilharia, segundo o governador de Lugansk

Insurgentes pró-Rússia em Lugansk: disparos foram feitos pelos rebeldes, diz governo (John MacDougall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 08h26.

Kiev - Várias pessoas morreram nesta terça-feira em Popasnaya, no leste da Ucrânia , por causa do intenso fogo de artilharia disparado pelos separatistas pró- Rússia , segundo o governador da região de Lugansk designado por Kiev, Gennady Moskal.

"Há mortos e feridos. Os disparos com (plataformas de lançamento) Grad continua", afirmou Moskal, nomeado recentemente para dirigir a região rebelde, disputada entre as milícias pró-russas e as forças de Kiev.

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O chefe do Soviete Supremo da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), Alexei Kariakin, desmentiu as acusações de Moskal e assegurou que as milícias rebeldes respeitam a trégua alcançada entre os dois lados há quase um mês.

Na região vizinha de Donetsk, o aeroporto internacional da capital é o foco das maiores tensões entre as tropas ucranianas, que controlam o local, e as milícias que tentam assumir o seu controle.

"Voltamos a oferecer aos militares no aeroporto um corredor para deixar o território da República Popular de Donetsk (RPD)", disse à agência russa "Interfax" um porta-voz de seu "Ministério da Defesa".

A área do aeroporto voltou a ser hoje atingida por artilharia em outra violação do cessar-fogo, pelo qual ambos os lados se acusam.

Os rebeldes pró-Rússia afirmam que as forças ucranianas disparam da zona contra a cidade, e os militares acusam os rebeldes de atacar suas posições com o objetivo tomar o controle do aeroporto.

Transcorrido quase um mês desde a declaração da trégua, as escaramuças entre os dois lados continuam, embora com menos intensidade, segundo constatou a missão de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas teriam morrido desde abril em Donetsk e Lugansk, onde antes da eclosão da sublevação armada contra Kiev viviam mais de 8 milhões de pessoas.

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