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Golpistas eram maioria entre espiões até 2014, diz Turquia

Segundo o ministro, a "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)" tinha membros infiltrados nos serviços secretos do país até dezembro de 2013

Turquia: "Dos 7.000, cerca de 6.500 eram membros da FETÖ, mas limpamos tudo", garantiu o ministro (Chris McGrath/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 16h34.

Istambul - O Ministro do Interior da Turquia , Efkan Ala, disse nesta sexta-feira que 6.500 dos 7.000 espiões que trabalhavam para o país até 2014 eram ligados ao grupo do oposicionista Fethullah Gülen, apontado como principal líder da tentativa fracassada de golpe militar ocorrida no último dia dia 15 de julho.

Segundo o ministro, a "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)" tinha membros infiltrados nos serviços secretos do país até dezembro de 2013.

Foi nessa época que explodiu a luta pelo poder entre o grupo governista e o de Gülen (atualmente exilado nos EUA).

"Dos 7.000, cerca de 6.500 eram membros da FETÖ, mas limpamos tudo", garantiu o ministro em entrevista à emissora "NTV".

Ala explicou que o serviço de espionagem da gendarmaria (corpo de estrutura militar ligado ao Ministério do Interior) passará por uma reconstrução completa. Segundo ele, o serviço secreto principal - conhecido pela sigla MIT - também "sofre com deficiências estruturais e funcionais".

O ministro acrescentou que, no futuro, a maior parte do MIT será dedicada à espionagem no exterior, mas que o papel do órgão no interior do país ainda é discutido pelo governo.

Ala deu como exemplo da penetração do grupo oposicionista na administração turca o fato de que 74 dos 81 chefes de polícia das províncias do país tiveram que ser afastados por terem vínculos com gülenistas.

A Procuradoria de Istambul emitiu nesta sexta-feira uma ordem de prisão para 145 pessoas que teriam ligações com oposicionistas, entre elas 62 acadêmicos e funcionários universitários.

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Segundo o ministro, a "Organização Terrorista Fethullah Gülen (FETÖ)" tinha membros infiltrados nos serviços secretos do país até dezembro de 2013.

Foi nessa época que explodiu a luta pelo poder entre o grupo governista e o de Gülen (atualmente exilado nos EUA).

"Dos 7.000, cerca de 6.500 eram membros da FETÖ, mas limpamos tudo", garantiu o ministro em entrevista à emissora "NTV".

Ala explicou que o serviço de espionagem da gendarmaria (corpo de estrutura militar ligado ao Ministério do Interior) passará por uma reconstrução completa. Segundo ele, o serviço secreto principal - conhecido pela sigla MIT - também "sofre com deficiências estruturais e funcionais".

O ministro acrescentou que, no futuro, a maior parte do MIT será dedicada à espionagem no exterior, mas que o papel do órgão no interior do país ainda é discutido pelo governo.

Ala deu como exemplo da penetração do grupo oposicionista na administração turca o fato de que 74 dos 81 chefes de polícia das províncias do país tiveram que ser afastados por terem vínculos com gülenistas.

A Procuradoria de Istambul emitiu nesta sexta-feira uma ordem de prisão para 145 pessoas que teriam ligações com oposicionistas, entre elas 62 acadêmicos e funcionários universitários.

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