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Generais criticam veto de Trump a transexuais nas Forças Armadas

Os generais e almirantes destacaram que a "proibição proposta causaria significativas alterações e privaria de talento fundamental para missões"

Trump: "a proposta poderia degradar a capacidade militar ainda mais que o falido 'não pergunte, não responda'" (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 16h00.

Washington - Um grupo de 56 generais e almirantes reformados dos Estados Unidos criticaram nesta terça-feira a decisão por parte do presidente Donald Trump de proibir que transexuais sirvam as Forças Armadas, ao assegurarem que podem "degradar a capacidade de resposta militar".

"Como resultado, a proposta poderia degradar a capacidade militar ainda mais que o falido 'não pergunte, não responda'", apontou o grupo em comunicado divulgado pelo Palm Center, que investiga questões sexuais e de gênero nas Forças Armadas, ao comentar a polêmica medida referente aos homossexuais aprovadas em 1993 e que foi suprimida em 2011.

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Os generais e almirantes destacaram que "esta proibição proposta, se for aplicada, causaria significativas alterações e privaria de talento fundamental para missões".

Entre os assinantes, está John Allen, que foi comandante da coalizão internacional no Afeganistão (2011-2013) e enviado especial presidencial na luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque (2014-2015); e Robert Sennewald, que liderou as tropas dos EUA e da ONU na Coreia do Sul na década de 1980.

Além disso, acrescentou, "comprometeria a integridade das tropas transexuais, já que lhes forçaria a viver uma mentira, bem como a seus companheiros não transexuais que deveriam escolher entre denunciar seus colegas ou desobedecer a política".

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