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Gays enviam mensagem para Rússia pelo dia de São Valentim

Grupo de ativistas organizou um beijaço para marcar o Dia de São Valentim, com o objetivo de colocar em evidência leis contra a homossexualidade na Rússia

Manifestantes exibem cartaz com a frase "para a Rússia, com amor" durante beijaço: "nos sentimos mais positivos hoje porque é o dia de São Valentim", disse ativista (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 09h49.

Pequim - Um grupo de ativistas gays chineses organizou um "beijaço" de protesto para marcar o Dia de São Valentim, nesta sexta-feira, em Pequim, com o objetivo de colocar em evidência as polêmicas leis contra a homossexualidade em vigor na Rússia .

Seis pessoas carregavam um cartaz com a bandeira do arco-íris, o símbolo olímpico e a inscrição "Para a Rússia, com amor", enquanto se beijavam em uma rua da capital chinesa.

A promulgação na Rússia em junho passado de uma lei que proíbe a difusão de informação sobre a homossexualidade para proteger os menores provocou protestos de grupos de direitos humanos e convocações de boicote aos Jogos Olímpicos de inverno de Sochi, primeiros Jogos pós-soviéticos que ocorrem no país.

"Nos sentimos mais positivos hoje porque é o dia de São Valentim, e temos a oportunidade de transmitir a mensagem de que todos têm direito de amar, assim como o direito de fazer campanha", declarou à AFP o ativista gay Xiao Tie.

A homossexualidade era considerada um crime na China até 1997 e depois foi classificada como uma doença mental, com possível tratamento psiquiátrico forçado, durante quatro anos.

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Seis pessoas carregavam um cartaz com a bandeira do arco-íris, o símbolo olímpico e a inscrição "Para a Rússia, com amor", enquanto se beijavam em uma rua da capital chinesa.

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"Nos sentimos mais positivos hoje porque é o dia de São Valentim, e temos a oportunidade de transmitir a mensagem de que todos têm direito de amar, assim como o direito de fazer campanha", declarou à AFP o ativista gay Xiao Tie.

A homossexualidade era considerada um crime na China até 1997 e depois foi classificada como uma doença mental, com possível tratamento psiquiátrico forçado, durante quatro anos.

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