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Furacão Irene varre as Bahamas e ameaça nordeste dos EUA

Enquanto avançava com ventos de 185 km/h, milhares de pessoas receberam ordens de evacuação obrigatória na Carolina do Norte

As autoridades alertaram estados como Virgínia, Nova York, Massachussets e Nova Jersey para que se preparem para a chegada do furacão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 16h19.

Nova York - O furacão Irene, o primeiro da temporada no Atlântico, deixou cinco mortos no Haiti, República Dominicana e Porto Rico, causou danos maiores nas Bahamas e se dirige rumo ao litoral leste dos Estados Unidos, atemorizando grandes cidades do país.

Enquanto avançava com ventos de 185 km/h, milhares de pessoas receberam ordens de evacuação obrigatória na Carolina do Norte (sudeste), onde a governadora decretou o estado de emergência, assim como fez seu colega em Nova York.

As autoridades alertaram estados como Virgínia, Nova York, Massachussets e Nova Jersey para que se preparem para a chegada do furacão, que deve atingir a costa dos Estados Unidos até sábado.

Irene arrancou tetos, derrubou postes elétricos e destruiu até 90% das casas em algumas ilhas do sudeste das Bahamas, castigadas desde a quarta-feira pelo furacão que avança muito lentamente, provocando mais danos, revelou a Agência Nacional de Gestão de Emergências (Nema).

Enquanto isso, as ilhas por onde o furacão passou no começo da semana começavam a contabilizar os danos e vítimas: pelo menos duas pessoas morreram no Haiti e duas outras na República Dominicana, onde foram registrados vários desaparecidos e 32.400 desabrigados.

Em Porto Rico, onde também morreu uma pessoa, as autoridades calcularam os danos de infraestrutura em mais de 500 milhões de dólares.

Irene deixava as Bahamas nesta quinta-feira e se posicionava à frente, mas ainda distante, da costa central da Flórida e 930 km ao sul do litoral do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, movendo-se na direção noroeste a 22 km/h, segundo boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), divulgado às 18h00 de Brasília.

Este último relatório incluiu um alerta de furacão para a fronteira dos estados da Virgínia e da Carolina do Norte, bem como para Nova Jersey.

Antes de Irene chegar aos Estados Unidos, pode passar a ser um furacão da categoria quatro (a escala Saffir-Simpson tem cinco níveis), com ventos de até 217 km/h, advertiu o NHC.

Segundo meteorologistas, a força de seus ventos se estende em um raio de 410 km.

Irene deverá alcançar, na manhã de sábado, a cidade de Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, onde foram iniciadas as evacuações obrigatórias de uma região muito popular pelo turismo durante o verão boreal.

Se o furacão não chegar a esta região e se mantiver sobre águas quentes, poderá continuar seu trajeto rumo ao norte e atingir, no domingo, a costa leste de Long Island, em Nova York, alertou o NHC.

A região da Nova Inglaterra, no nordeste dos Estados Unidos, não está familiarizada com os furacões: o último que passou por Nova York, em 1985, era de categoria um e avançou rapidamente.

"O último furacão que atingiu diretamente Nova York foi o Glória, em setembro de 1985", disse à AFP Dennis Feltgen, porta-voz do NHC.

"Este é diferente porque avança lentamente, o que significa que o impacto pode ocorrer por um período mais prolongado e em uma área mais ampla", explicou Feltgen, acrescentando que entre as cidades que podem ser afetadas estão Washington, Baltimore, Boston e Nova York.

No litoral da Carolina do Norte, nas Outer Banks, uma faixa de areia de mais de 150 km de extensão, as autoridades emitiram ordens de evacuação obrigatórias para mais de 180 mil moradores.

"O furacão Irene representa uma ameaça significativa para o nosso estado", disse a governadora Bev Perdue, em um comunicado.

"Temos que tomar ações apropriadas para garantir a segurança dos nossos residentes e visitantes, junto com a propriedade e a infraestrutura ao longo da nossa costa", acrescentou.

O exército anunciou que conta com 98 mil membros da Guarda Nacional caso seja necessário, enquanto a Marinha ordenou a retirada de seus navios do porto de Hampton Roads, Virgínia, como medida preventiva à chegada de Irene.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, alertou os moradores para que estejam preparados caso o Irene atinja a maior cidade dos Estados Unidos.

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Nova York - O furacão Irene, o primeiro da temporada no Atlântico, deixou cinco mortos no Haiti, República Dominicana e Porto Rico, causou danos maiores nas Bahamas e se dirige rumo ao litoral leste dos Estados Unidos, atemorizando grandes cidades do país.

Enquanto avançava com ventos de 185 km/h, milhares de pessoas receberam ordens de evacuação obrigatória na Carolina do Norte (sudeste), onde a governadora decretou o estado de emergência, assim como fez seu colega em Nova York.

As autoridades alertaram estados como Virgínia, Nova York, Massachussets e Nova Jersey para que se preparem para a chegada do furacão, que deve atingir a costa dos Estados Unidos até sábado.

Irene arrancou tetos, derrubou postes elétricos e destruiu até 90% das casas em algumas ilhas do sudeste das Bahamas, castigadas desde a quarta-feira pelo furacão que avança muito lentamente, provocando mais danos, revelou a Agência Nacional de Gestão de Emergências (Nema).

Enquanto isso, as ilhas por onde o furacão passou no começo da semana começavam a contabilizar os danos e vítimas: pelo menos duas pessoas morreram no Haiti e duas outras na República Dominicana, onde foram registrados vários desaparecidos e 32.400 desabrigados.

Em Porto Rico, onde também morreu uma pessoa, as autoridades calcularam os danos de infraestrutura em mais de 500 milhões de dólares.

Irene deixava as Bahamas nesta quinta-feira e se posicionava à frente, mas ainda distante, da costa central da Flórida e 930 km ao sul do litoral do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, movendo-se na direção noroeste a 22 km/h, segundo boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), divulgado às 18h00 de Brasília.

Este último relatório incluiu um alerta de furacão para a fronteira dos estados da Virgínia e da Carolina do Norte, bem como para Nova Jersey.

Antes de Irene chegar aos Estados Unidos, pode passar a ser um furacão da categoria quatro (a escala Saffir-Simpson tem cinco níveis), com ventos de até 217 km/h, advertiu o NHC.

Segundo meteorologistas, a força de seus ventos se estende em um raio de 410 km.

Irene deverá alcançar, na manhã de sábado, a cidade de Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, onde foram iniciadas as evacuações obrigatórias de uma região muito popular pelo turismo durante o verão boreal.

Se o furacão não chegar a esta região e se mantiver sobre águas quentes, poderá continuar seu trajeto rumo ao norte e atingir, no domingo, a costa leste de Long Island, em Nova York, alertou o NHC.

A região da Nova Inglaterra, no nordeste dos Estados Unidos, não está familiarizada com os furacões: o último que passou por Nova York, em 1985, era de categoria um e avançou rapidamente.

"O último furacão que atingiu diretamente Nova York foi o Glória, em setembro de 1985", disse à AFP Dennis Feltgen, porta-voz do NHC.

"Este é diferente porque avança lentamente, o que significa que o impacto pode ocorrer por um período mais prolongado e em uma área mais ampla", explicou Feltgen, acrescentando que entre as cidades que podem ser afetadas estão Washington, Baltimore, Boston e Nova York.

No litoral da Carolina do Norte, nas Outer Banks, uma faixa de areia de mais de 150 km de extensão, as autoridades emitiram ordens de evacuação obrigatórias para mais de 180 mil moradores.

"O furacão Irene representa uma ameaça significativa para o nosso estado", disse a governadora Bev Perdue, em um comunicado.

"Temos que tomar ações apropriadas para garantir a segurança dos nossos residentes e visitantes, junto com a propriedade e a infraestrutura ao longo da nossa costa", acrescentou.

O exército anunciou que conta com 98 mil membros da Guarda Nacional caso seja necessário, enquanto a Marinha ordenou a retirada de seus navios do porto de Hampton Roads, Virgínia, como medida preventiva à chegada de Irene.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, alertou os moradores para que estejam preparados caso o Irene atinja a maior cidade dos Estados Unidos.

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