Funeral de palestinos mortos é marcado por confronto
Enquanto os corpos eram transportados, surgiram dois homens encapuzados vestidos de milicianos que atiraram para o alto com fuzis em sinal de vingança
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2013 às 13h48.
Ramala - Muitos palestinos compareceram ao campo de refugiados de Kalandia, na Cisjordânia, para o funeral dos três jovens mortos nesta segunda-feira por disparos do Exército israelense e, durante a cerimônia, ocorreram enfrentamentos entre os presentes e soldados de Israel , segundo testemunhas.
Os corpos dos três jovens mortos durante a incursão de soldados israelenses no campo de refugiados para uma batida foram transferidos para o cemitério de Kalandia, ao sudeste de Ramala.
Enquanto os corpos eram transportados entre bandeiras do Fatah, surgiram dois homens encapuzados vestidos de milicianos que atiraram para o alto com fuzis em sinal de vingança, como foi possível constatar em imagens de televisão.
A mãe de um dos mortos desmaiou sobre o corpo de seu filho, segundo a agência palestina "Ma"an".
Durante o enterro houve enfrentamentos entre jovens palestinos, que jogaram pedras e garrafas vazias, e soldados israelenses, que responderam com gás lacrimogêneo e balas de borracha, de acordo com testemunhas.
Por enquanto, não há informações sobre a ocorrência de vítimas nesses enfrentamentos.
A morte dos três jovens levou os representantes palestinos a suspender duas reuniões com os israelenses previstas para hoje em Jericó (Cisjordânia), como parte das negociações de paz.
A decisão não representa uma suspensão total do diálogo de paz iniciado no mês passado, mas simplesmente das reuniões previstas para hoje, disseram à Agência Efe fontes oficiais palestinas que pediram o anonimato.
Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), condenou a incursão israelense em Kalandia, que também deixou 15 feridos.
"O uso excessivo e indiscriminado da violência e de munição real em zonas densamente povoadas representa uma violação da legislação internacional e humanitária", disse Ashrawi.
O Exército israelense argumentou que agentes da polícia de fronteiras, que entraram em Kalandia para deter um "operacional terrorista", se encontraram com "centenas de palestinos" que os "atacaram violentamente com pedras e tijolos".
Os policiais pediram então ajuda aos soldados, que inicialmente estavam "destinados a somente garantir a operação" e que, ao chegarem ao local, "tiveram que recorrer ao uso das armas de fogo em legítima defesa".
Ramala - Muitos palestinos compareceram ao campo de refugiados de Kalandia, na Cisjordânia, para o funeral dos três jovens mortos nesta segunda-feira por disparos do Exército israelense e, durante a cerimônia, ocorreram enfrentamentos entre os presentes e soldados de Israel , segundo testemunhas.
Os corpos dos três jovens mortos durante a incursão de soldados israelenses no campo de refugiados para uma batida foram transferidos para o cemitério de Kalandia, ao sudeste de Ramala.
Enquanto os corpos eram transportados entre bandeiras do Fatah, surgiram dois homens encapuzados vestidos de milicianos que atiraram para o alto com fuzis em sinal de vingança, como foi possível constatar em imagens de televisão.
A mãe de um dos mortos desmaiou sobre o corpo de seu filho, segundo a agência palestina "Ma"an".
Durante o enterro houve enfrentamentos entre jovens palestinos, que jogaram pedras e garrafas vazias, e soldados israelenses, que responderam com gás lacrimogêneo e balas de borracha, de acordo com testemunhas.
Por enquanto, não há informações sobre a ocorrência de vítimas nesses enfrentamentos.
A morte dos três jovens levou os representantes palestinos a suspender duas reuniões com os israelenses previstas para hoje em Jericó (Cisjordânia), como parte das negociações de paz.
A decisão não representa uma suspensão total do diálogo de paz iniciado no mês passado, mas simplesmente das reuniões previstas para hoje, disseram à Agência Efe fontes oficiais palestinas que pediram o anonimato.
Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), condenou a incursão israelense em Kalandia, que também deixou 15 feridos.
"O uso excessivo e indiscriminado da violência e de munição real em zonas densamente povoadas representa uma violação da legislação internacional e humanitária", disse Ashrawi.
O Exército israelense argumentou que agentes da polícia de fronteiras, que entraram em Kalandia para deter um "operacional terrorista", se encontraram com "centenas de palestinos" que os "atacaram violentamente com pedras e tijolos".
Os policiais pediram então ajuda aos soldados, que inicialmente estavam "destinados a somente garantir a operação" e que, ao chegarem ao local, "tiveram que recorrer ao uso das armas de fogo em legítima defesa".