Funcionária recebeu altas doses radioativas em Fukushima
A servidora da Tepco recebeu 17,55 milisievert, dose três vez maior do que o limite legal autorizado para mulheres, de 5 milisievert a cada três meses
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h40.
Tóquio - Uma mulher que trabalhou na sede da central nuclear de Fukushima recebeu altas doses radioativas, três vezes mais elevadas que o limite legal autorizado, anunciou a empresa Tokyo Electric Power (Tepco).
A funcionária do setor de logística recebeu radiações de 17,55 milisievert. O limite autorizado para mulheres é de 5 milisievert a cada três meses.
O limite é inferior ao tolerado pelos homens em consequência dos riscos potenciais para as mulheres grávidas.
Como as 20 mulheres que trabalhavam na sede da Tepco, a funcionária deixou o local em 23 de março, 12 dias depois do acidente nuclear.
A Tepco fez o anúncio depois de ter analisado o histórico dos níveis de exposição dos funcionários na central, que foi abalada por um terremoto e tsunami no dia 11 de março.
"É um erro. Lamentamos", declarou uma fonte da Tepco, que reconheceu que a gestão da exposição às radiações deveria ter sido mais rigorosa.
"É realmente lamentável", disse Hidehiko Nishiyama, porta-voz da Agência Japonesa de Segurança Nuclear.
A agência prometeu uma investigação e destacou que exigirá respostas completas da Tepco.
O limite legal de radiações autorizadas para os homens que trabalham na área nuclear em tempos de crise foi aumentado para até 250 milisievert por ano desde o acidente de Fukushima, contra o limite anterior de 100.
Uma exposição anual de mais de 100 milisievert aumenta os riscos de câncer, ao mesmo tempo que a radioatividade absorvida se acumula a exposições futuras.
Tóquio - Uma mulher que trabalhou na sede da central nuclear de Fukushima recebeu altas doses radioativas, três vezes mais elevadas que o limite legal autorizado, anunciou a empresa Tokyo Electric Power (Tepco).
A funcionária do setor de logística recebeu radiações de 17,55 milisievert. O limite autorizado para mulheres é de 5 milisievert a cada três meses.
O limite é inferior ao tolerado pelos homens em consequência dos riscos potenciais para as mulheres grávidas.
Como as 20 mulheres que trabalhavam na sede da Tepco, a funcionária deixou o local em 23 de março, 12 dias depois do acidente nuclear.
A Tepco fez o anúncio depois de ter analisado o histórico dos níveis de exposição dos funcionários na central, que foi abalada por um terremoto e tsunami no dia 11 de março.
"É um erro. Lamentamos", declarou uma fonte da Tepco, que reconheceu que a gestão da exposição às radiações deveria ter sido mais rigorosa.
"É realmente lamentável", disse Hidehiko Nishiyama, porta-voz da Agência Japonesa de Segurança Nuclear.
A agência prometeu uma investigação e destacou que exigirá respostas completas da Tepco.
O limite legal de radiações autorizadas para os homens que trabalham na área nuclear em tempos de crise foi aumentado para até 250 milisievert por ano desde o acidente de Fukushima, contra o limite anterior de 100.
Uma exposição anual de mais de 100 milisievert aumenta os riscos de câncer, ao mesmo tempo que a radioatividade absorvida se acumula a exposições futuras.