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Frattini denuncia ataque especulativo contra dívida italiana

Em entrevista ao jornal La Repubblica, o ministro das Relações Exteriores italiano ainda defendeu a solidez financeira de seu país

Franco Frattini: "nossos bancos vão melhor que os de outros países" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 09h23.

Milão - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, denunciou um "ataque puramente especulativo" dos mercados contra a Itália e defendeu a solidez financeira de seu país, em uma entrevista ao jornal La Repubblica.

"É um ataque puramente especulativo, porque nossos bancos vão melhor que os de outros países. Não tivemos a bolha imobiliária espanhola nem a bolha financeira irlandesa, e não temos as finanças públicas da Grécia", declarou Frattini.

O ministro acrescentou que o plano de austeridade adotado pelo governo em 30 de junho deve ser aprovado no Parlamento até 31 de julho. Ele pediu à oposição que não apresente "500 emendas", o que segundo ele enviaria um "sinal devastador aos mercados".

Na Espanha, a ministra da Economia, Elena Salgado, afirmou que "não tem nenhuma lógica" que Madri e Roma sejam afetados pela instabilidade dos mercados.

As taxas a longo prazo dos títulos de Itália e Espanha registraram fortes altas na segunda-feira, o que ilustra o temor de um contágio da crise da dívida na zona euro aos dois países.

"Não tem nenhuma logica que Espanha ou Itália se vejam afetadas pela instabilidade dos mercados. Temos economias diversificadas, fortes, que sempre conseguiram enfrentar os problemas", declarou Salgado.

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Milão - O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, denunciou um "ataque puramente especulativo" dos mercados contra a Itália e defendeu a solidez financeira de seu país, em uma entrevista ao jornal La Repubblica.

"É um ataque puramente especulativo, porque nossos bancos vão melhor que os de outros países. Não tivemos a bolha imobiliária espanhola nem a bolha financeira irlandesa, e não temos as finanças públicas da Grécia", declarou Frattini.

O ministro acrescentou que o plano de austeridade adotado pelo governo em 30 de junho deve ser aprovado no Parlamento até 31 de julho. Ele pediu à oposição que não apresente "500 emendas", o que segundo ele enviaria um "sinal devastador aos mercados".

Na Espanha, a ministra da Economia, Elena Salgado, afirmou que "não tem nenhuma lógica" que Madri e Roma sejam afetados pela instabilidade dos mercados.

As taxas a longo prazo dos títulos de Itália e Espanha registraram fortes altas na segunda-feira, o que ilustra o temor de um contágio da crise da dívida na zona euro aos dois países.

"Não tem nenhuma logica que Espanha ou Itália se vejam afetadas pela instabilidade dos mercados. Temos economias diversificadas, fortes, que sempre conseguiram enfrentar os problemas", declarou Salgado.

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