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França veta manifestação de extrema-direita após assassinato

Manifestação foi vetada por autoridades após o assassinato de um estudante de esquerda despertar preocupação sobre a violência nas ruas

Membros da esquerda francesa levantam seus punhos em Paris em homenagem ao estudante Clement Meric, que morreu após ser atacado por militantes de extrema-direita (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 11h18.

Paris - Autoridades francesas proibiram uma manisfestação de jovens de extrema-direita marcada para sábado na cidade de Toulouse, após o assassinato de um estudante de esquerda esta semana que despertou preocupação sobre a violência nas ruas ocasionada por grupos adversários.

O prefeito socialista de Toulouse expressou preocupação com a passeata planejada para comemorar a vitória de um exército cristão em 721 sobre os muçulmanos que sitiavam a cidade, depois que um confronto entre jovens de extrema-direita e extrema-esquerda em Paris provocou a morte de um estudante de 19 anos, na quarta-feira.

A polícia de Toulouse disse que temia um "sério risco de desordem pública" caso a passeata fosse autorizada.

A França foi abalada nos últimos meses por cenas de jovens de extrema-direita atirando tijolos na polícia e destruindo carros, enquanto se aglomeravam em marchas lideradas por conservadores e católicos contra a reforma para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A visibilidade repentina de grupos de extrema-direita abala a já fragmentada oposição de direita, enquanto a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, procura distanciar-se deles e o partido conservador UMP debate se abraça ou se opõe ao movimento contra o casamento gay.

Centenas de pessoas se reuniram na quinta-feira à noite perto do local do ataque de quarta-feira no centro de Paris, entoando slogans de esquerda e homenageando Clément Méric, um estudante de ciências políticas.

Outras vigílias ocorreram na universidade em que Meric estudava, a Sciences Po, no bairro latino de Paris, e em outras cidades francesas.

Jovens de extrema-esquerda em Toulouse planejam realizar um comício no sábado contra o que eles descrevem como "fascistas".

Méric sofreu ferimentos na cabeça ao bater num poste de metal depois de ser agredido com socos por jovens de extrema-direita que ele tinha insultado, em um típico confronto entre os dois lados.

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Paris - Autoridades francesas proibiram uma manisfestação de jovens de extrema-direita marcada para sábado na cidade de Toulouse, após o assassinato de um estudante de esquerda esta semana que despertou preocupação sobre a violência nas ruas ocasionada por grupos adversários.

O prefeito socialista de Toulouse expressou preocupação com a passeata planejada para comemorar a vitória de um exército cristão em 721 sobre os muçulmanos que sitiavam a cidade, depois que um confronto entre jovens de extrema-direita e extrema-esquerda em Paris provocou a morte de um estudante de 19 anos, na quarta-feira.

A polícia de Toulouse disse que temia um "sério risco de desordem pública" caso a passeata fosse autorizada.

A França foi abalada nos últimos meses por cenas de jovens de extrema-direita atirando tijolos na polícia e destruindo carros, enquanto se aglomeravam em marchas lideradas por conservadores e católicos contra a reforma para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A visibilidade repentina de grupos de extrema-direita abala a já fragmentada oposição de direita, enquanto a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, procura distanciar-se deles e o partido conservador UMP debate se abraça ou se opõe ao movimento contra o casamento gay.

Centenas de pessoas se reuniram na quinta-feira à noite perto do local do ataque de quarta-feira no centro de Paris, entoando slogans de esquerda e homenageando Clément Méric, um estudante de ciências políticas.

Outras vigílias ocorreram na universidade em que Meric estudava, a Sciences Po, no bairro latino de Paris, e em outras cidades francesas.

Jovens de extrema-esquerda em Toulouse planejam realizar um comício no sábado contra o que eles descrevem como "fascistas".

Méric sofreu ferimentos na cabeça ao bater num poste de metal depois de ser agredido com socos por jovens de extrema-direita que ele tinha insultado, em um típico confronto entre os dois lados.

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