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França proclama fim da 'era Gbagbo'

Chancelaria francesa afirma que líder não governa mais a Costa do Marfim

Laurent Gbagbo, governante da Costa do Marfim: França quer ajudar na reconstrução (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 10h55.

Paris - O Ministério das Relações Exteriores francês afirmou nesta sexta-feira que o regime do líder "de facto" da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, não governa mais o país e considerou que a "era Gbagbo está encerrada", dando lugar ao presidente eleito em novembro passado, Alassane Ouattara.

Um porta-voz do Ministério declarou que o chanceler francês, Alain Juppé, conversou nesta sexta-feira com Ouattara e lhe comunicou o apoio da França às medidas que Paris anunciou nesta quinta-feira à noite para iniciar a reconstrução da Costa do Marfim.

Ouattara fez um discurso pela televisão na noite desta quinta e Juppé lhe expressou o apoio da França em sua tentativa de "restabelecer a ordem pública", sobretudo na capital econômica, Abidjan, para "lutar contra a impunidade das violações dos direitos humanos no país".

O chefe da diplomacia francesa assinalou ao presidente eleito que "uma página foi virada" e que o país entrou "na era pós-Gbagbo", destacou o porta-voz.

"O discurso de Ouattara mostra que a solução está próxima e estamos trabalhando nessa etapa. É preciso olhar para o futuro e ajudar Ouattara", acrescentou.

As tropas leais ao presidente eleito mantêm o cerco à residência presidencial de Laurent Gbagbo, que estaria escondido em um bunker no subolo do palácio, protegido por centenas de soldados que se mantêm a seu lado.

O porta-voz diplomático francês considerou que a situação continua sendo "grave", em particular na cidade de Abidjan e no oeste do país, e condenou as "exações, pilhagens e assassinatos" cometidos por milicianos a mando de Gbagbo.

A França expressou apoio aos principais pontos anunciados por Ouattara em seu discurso: o restabelecimento da ordem pública, especialmente em Abidjan, o "firme compromisso" na luta contra a impunidade das violações dos direitos humanos e a "determinação" na reconciliação e união nacional.

Quanto às acusações de crimes contra a humanidade cometidos pelos partidários de Ouattara, o porta-voz indicou que a França está disposta a cooperar caso as organizações internacionais, em particular a ONU, assim o decidirem.

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Um porta-voz do Ministério declarou que o chanceler francês, Alain Juppé, conversou nesta sexta-feira com Ouattara e lhe comunicou o apoio da França às medidas que Paris anunciou nesta quinta-feira à noite para iniciar a reconstrução da Costa do Marfim.

Ouattara fez um discurso pela televisão na noite desta quinta e Juppé lhe expressou o apoio da França em sua tentativa de "restabelecer a ordem pública", sobretudo na capital econômica, Abidjan, para "lutar contra a impunidade das violações dos direitos humanos no país".

O chefe da diplomacia francesa assinalou ao presidente eleito que "uma página foi virada" e que o país entrou "na era pós-Gbagbo", destacou o porta-voz.

"O discurso de Ouattara mostra que a solução está próxima e estamos trabalhando nessa etapa. É preciso olhar para o futuro e ajudar Ouattara", acrescentou.

As tropas leais ao presidente eleito mantêm o cerco à residência presidencial de Laurent Gbagbo, que estaria escondido em um bunker no subolo do palácio, protegido por centenas de soldados que se mantêm a seu lado.

O porta-voz diplomático francês considerou que a situação continua sendo "grave", em particular na cidade de Abidjan e no oeste do país, e condenou as "exações, pilhagens e assassinatos" cometidos por milicianos a mando de Gbagbo.

A França expressou apoio aos principais pontos anunciados por Ouattara em seu discurso: o restabelecimento da ordem pública, especialmente em Abidjan, o "firme compromisso" na luta contra a impunidade das violações dos direitos humanos e a "determinação" na reconciliação e união nacional.

Quanto às acusações de crimes contra a humanidade cometidos pelos partidários de Ouattara, o porta-voz indicou que a França está disposta a cooperar caso as organizações internacionais, em particular a ONU, assim o decidirem.

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