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França intervirá em Mali "de acordo com a ONU", diz Hollande

O presidente francês disse que seu país está disposto a responder favoravelmente à demanda reivindicação de intervenção militar diante do avanço dos rebeldes

Presidente francês, François Hollande: "a França responderá de acordo com as resoluções" do Conselho de Segurança da ONU , disse (Louafi Larbi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h57.

Paris - O presidente francês, François Hollande, disse nesta sexta-feira que a França está disposta a responder favoravelmente à demanda reivindicação de intervenção militar das autoridades de Mali, diante do avanço dos rebeldes no norte do país, mas enfatizou que o fará "de acordo com a ONU".

"A França responderá de acordo com as resoluções" do Conselho de Segurança da ONU e em afinação com os outros países africanos ao pedido de ajuda militar feito ontem, quinta-feira, pelo presidente do Mali, Dioncounda Traoré, afirmou Hollande em um discurso diante do corpo diplomático em Paris.

O chefe de Estado acrescentou que "os terroristas" avançaram nos últimos dias além da linha na qual até agora se tinham concentrado ao norte do país e que "buscam dar um golpe fatal" ao país.

Em relação ao avanço rebelde, o presidente francês definiu como "agressão que põe em questão a própria existência de Mali", enquanto mostrou sua preocupação pelo "avanço islamita" que põe em risco a segurança dos maleses, mas também da França e da Europa.

"A França está disposta a deter a ofensiva terrorista se continuar", acrescentou o presidente francês, que considerou que é "uma exigência de solidariedade e de responsabilidade".

Após se dirigir aos diplomatas estrangeiros delegados em Paris, o presidente se reuniu no Palácio do Eliseu com os ministros das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e da Defesa, Jean-Yves Le Drian, para determinar as modalidades da intervenção francesa no norte do país africano.

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"A França responderá de acordo com as resoluções" do Conselho de Segurança da ONU e em afinação com os outros países africanos ao pedido de ajuda militar feito ontem, quinta-feira, pelo presidente do Mali, Dioncounda Traoré, afirmou Hollande em um discurso diante do corpo diplomático em Paris.

O chefe de Estado acrescentou que "os terroristas" avançaram nos últimos dias além da linha na qual até agora se tinham concentrado ao norte do país e que "buscam dar um golpe fatal" ao país.

Em relação ao avanço rebelde, o presidente francês definiu como "agressão que põe em questão a própria existência de Mali", enquanto mostrou sua preocupação pelo "avanço islamita" que põe em risco a segurança dos maleses, mas também da França e da Europa.

"A França está disposta a deter a ofensiva terrorista se continuar", acrescentou o presidente francês, que considerou que é "uma exigência de solidariedade e de responsabilidade".

Após se dirigir aos diplomatas estrangeiros delegados em Paris, o presidente se reuniu no Palácio do Eliseu com os ministros das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e da Defesa, Jean-Yves Le Drian, para determinar as modalidades da intervenção francesa no norte do país africano.

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