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França inicia operação para encontrar autor de atropelamento

Trata-se de um BMW de cor preta com um único ocupante em seu interior, segundo os primeiros elementos da investigação

Policiais trabalham perto de cena onde soldados franceses foram atropelados por veículo, no subúrbio parisiense de Levallois-Perret (Benoit Tessier/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 09h04.

Paris - A polícia da França iniciou uma enorme operação para encontrar o veículo que atropelou nesta quarta-feira um grupo de militares em Levallois Perret, nos arredores de Paris, deixando seis deles feridos, indicaram fontes do Ministério do Interior.

Trata-se de um BMW de cor preta com um único ocupante em seu interior, segundo os primeiros elementos da investigação.

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A busca tem como base as imagens captadas por numerosas câmeras de vigilância presentes na localidade de Levallois Perret, um município a oeste de Paris.

O presidente Emmanuel Macron está acompanhando a situação do Palácio do Eliseu, onde acontece o Conselho de Ministros semanal.

O incidente aconteceu por volta das 8h da manhã (3h de Brasília), pouco antes do início do habitual Conselho de Defesa na sede da presidência, que reúne o chefe do Estado, o primeiro-ministro e um grupo restrito de ministros, onde abordaram a situação, indicou o Palácio do Eliseu.

Não está descartada uma visita de Macron ao longo do dia ao hospital onde estão internados os militares feridos.

Dois deles, cujo estado de saúde é mais delicado, estão no centro militar de Percy, na localidade vizinha de Clamart.

De acordo com os primeiros elementos da investigação, um veículo atropelou um grupo de militares que saíam do quartel situado no centro de Levallois Perret.

O prefeito da localidade, o conservador Patrick Balkany, assegurou que se trata de um ato deliberado.

Se for confirmado o caráter voluntário da ação, este seria o quinto ataque contra o chamado dispositivo "Sentinelle", composto por cerca de 10 mil militares espalhados por todo o país para garantir a segurança contra ações terroristas após os atentados de 2015.

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