França e Alemanha querem mudar tratados da UE e garantir euro
Países farão propostas para garantir a disciplina fiscal no bloco; alemães garantem que independência do BCE não será afetada
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2011 às 11h49.
Wstrasburgo, França - França e Alemanha farão propostas nos próximos dias para modificar os tratados da União Europeia (UE), anunciou nesta quinta-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao término da minicúpula que manteve em Estrasburgo com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe do governo italiano, Mario Monti.
A Alemanha exige mudanças nos tratados europeus para reforçar a disciplina fiscal, mas Merkel afirmou que estas modificações não dizem respeito ao Banco Central Europeu (BCE).
"França e Alemanha farão propostas nos próximos dias para modificar os tratados (europeus) visando a melhorar a governança da Zona Euro e a convergência das políticas econômicas", afirmou Sarkozy depois da reunião de crise para acelerar o plano de resgate da Eurozona e evitar a propagação da crise.
Segundo Merkel, as mudanças que serão propostas não afetarão a independência do BCE.
"As modificações do tratado não afetarão o BCE, que é independente" afirmou Merkel.
Monti, por sua vez, confirmou o compromisso de seu país em eliminar o déficit orçamentário em 2013.
Ele garantiu que seu governo respeitará os compromissos gerais adotados em termos de finanças públicas. Mas quanto ao objetivo de 2013, declarou: "Queremos ver como levaremos em consideração o ciclo (econômico) para calcular esse objetivo".
Pondo fim às dúvidas, Monti declarou que "o objetivo do equilíbrio orçamentário em 2013 não é questionado".
"A Itália deve fazer esforços particulares porque tem uma dívida muito elevada", de 120% de seu PIB, acrescentou.
Ao término da minicúpula realizada na cidade no leste da França, Sarkozy também garantiu que "as três primeiras economias da Zona Euro estão determinadas a fazer todo o possível par sustentar e garantir a perenidade do euro".
"Estamos conscientes da gravidade da situação", afirmou o presidente francês, assegurando que todos "confiam no Banco Central Europeu em seus dirigentes".
A modificação dos tratados europeus e o papel do BCE na crise da dívida são os assuntos mais polêmicos sobre os quais divergem França e Alemanha.
A Alemanha rejeita que o BCE intervenha de forma maciça no mercado da dívida e também considera prematuro recorrer a eurobônus.
A França acha que o BCE deveria desempenhar um papel essencial na solução da crise, como, por exemplo, comprando grandes quantidades da dívida dos países mais frágeis, para fazer baixar os juros exigidos.
Wstrasburgo, França - França e Alemanha farão propostas nos próximos dias para modificar os tratados da União Europeia (UE), anunciou nesta quinta-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao término da minicúpula que manteve em Estrasburgo com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o chefe do governo italiano, Mario Monti.
A Alemanha exige mudanças nos tratados europeus para reforçar a disciplina fiscal, mas Merkel afirmou que estas modificações não dizem respeito ao Banco Central Europeu (BCE).
"França e Alemanha farão propostas nos próximos dias para modificar os tratados (europeus) visando a melhorar a governança da Zona Euro e a convergência das políticas econômicas", afirmou Sarkozy depois da reunião de crise para acelerar o plano de resgate da Eurozona e evitar a propagação da crise.
Segundo Merkel, as mudanças que serão propostas não afetarão a independência do BCE.
"As modificações do tratado não afetarão o BCE, que é independente" afirmou Merkel.
Monti, por sua vez, confirmou o compromisso de seu país em eliminar o déficit orçamentário em 2013.
Ele garantiu que seu governo respeitará os compromissos gerais adotados em termos de finanças públicas. Mas quanto ao objetivo de 2013, declarou: "Queremos ver como levaremos em consideração o ciclo (econômico) para calcular esse objetivo".
Pondo fim às dúvidas, Monti declarou que "o objetivo do equilíbrio orçamentário em 2013 não é questionado".
"A Itália deve fazer esforços particulares porque tem uma dívida muito elevada", de 120% de seu PIB, acrescentou.
Ao término da minicúpula realizada na cidade no leste da França, Sarkozy também garantiu que "as três primeiras economias da Zona Euro estão determinadas a fazer todo o possível par sustentar e garantir a perenidade do euro".
"Estamos conscientes da gravidade da situação", afirmou o presidente francês, assegurando que todos "confiam no Banco Central Europeu em seus dirigentes".
A modificação dos tratados europeus e o papel do BCE na crise da dívida são os assuntos mais polêmicos sobre os quais divergem França e Alemanha.
A Alemanha rejeita que o BCE intervenha de forma maciça no mercado da dívida e também considera prematuro recorrer a eurobônus.
A França acha que o BCE deveria desempenhar um papel essencial na solução da crise, como, por exemplo, comprando grandes quantidades da dívida dos países mais frágeis, para fazer baixar os juros exigidos.