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França diz que Brexit não pode ser anulado

A perspectiva de longas negociações com Bruxelas também oferece a tentação de fazer arrastar a saída do Reino Unido, uma opção que líderes europeus rejeitaram

Hollande: a perspectiva de longas negociações com Bruxelas também oferece a tentação de fazer arrastar a saída do Reino Unido, uma opção que líderes europeus rejeitaram (Stephane Mahe / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 13h30.

A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia não pode ser "adiada" ou "anulada", declarou nesta quinta-feira o presidente François Hollande , depois de uma reunião bilateral com o primeiro-ministro britânico, David Cameron .

"É neste momento que nos damos conta: estar na União Europeia é vantajoso. E é isso é, penso eu, o que os britânicos estão começando a entender, aqueles que foram tentados pelo 'Brexit' agora estão pensando sobre isso", declarou o chefe de Estado francês à margem das comemorações do centenário da batalha do Somme em Thiepval (norte da França), que presidiu com Cameron.

"Mas a decisão foi tomada, ela não pode ser adiada ou anulada", ressaltou Hollande.

Apesar de não estar previsto, o presidente se reuniu por cerca de dez minutos com Cameron após a cerimônia no Memorial de Thiepval para comemorar a sangrenta batalha do Somme (1,2 milhãos de vítimas).

Se a saída do Reino Unido continua a ser o resultado mais provável, a ideia de um "Breversal", um passo atrás na decisão de saída, emerge frente a complexidade desta decisão sem precedentes na UE.

A perspectiva de longas negociações com Bruxelas também oferece a tentação de fazer arrastar a saída do Reino Unido, uma opção que os líderes europeus rejeitaram na sua cúpula na semana passada.

Após a notificação do "próximo primeiro-ministro ou primeira-ministra", haverá uma fase de negociações "que não irá durar mais do que dois anos", reiterou Hollande.

"Quanto mais cedo melhor", ressaltou à BBC pouco mais cedo. Depois de concluir essas negociações, "haverá um status que será dado ao Reino Unido, que não estará mais na UE, mas que poderá, sob certas condições, negociar com o mercado interno, o mercado europeu", insistiu o presidente francês.

"É do interesse do Reino Unido, mas isso terá consequências, é claro! Não pode haver os mesmos benefícios quando se está fora da União quando", garantiu.

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A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia não pode ser "adiada" ou "anulada", declarou nesta quinta-feira o presidente François Hollande , depois de uma reunião bilateral com o primeiro-ministro britânico, David Cameron .

"É neste momento que nos damos conta: estar na União Europeia é vantajoso. E é isso é, penso eu, o que os britânicos estão começando a entender, aqueles que foram tentados pelo 'Brexit' agora estão pensando sobre isso", declarou o chefe de Estado francês à margem das comemorações do centenário da batalha do Somme em Thiepval (norte da França), que presidiu com Cameron.

"Mas a decisão foi tomada, ela não pode ser adiada ou anulada", ressaltou Hollande.

Apesar de não estar previsto, o presidente se reuniu por cerca de dez minutos com Cameron após a cerimônia no Memorial de Thiepval para comemorar a sangrenta batalha do Somme (1,2 milhãos de vítimas).

Se a saída do Reino Unido continua a ser o resultado mais provável, a ideia de um "Breversal", um passo atrás na decisão de saída, emerge frente a complexidade desta decisão sem precedentes na UE.

A perspectiva de longas negociações com Bruxelas também oferece a tentação de fazer arrastar a saída do Reino Unido, uma opção que os líderes europeus rejeitaram na sua cúpula na semana passada.

Após a notificação do "próximo primeiro-ministro ou primeira-ministra", haverá uma fase de negociações "que não irá durar mais do que dois anos", reiterou Hollande.

"Quanto mais cedo melhor", ressaltou à BBC pouco mais cedo. Depois de concluir essas negociações, "haverá um status que será dado ao Reino Unido, que não estará mais na UE, mas que poderá, sob certas condições, negociar com o mercado interno, o mercado europeu", insistiu o presidente francês.

"É do interesse do Reino Unido, mas isso terá consequências, é claro! Não pode haver os mesmos benefícios quando se está fora da União quando", garantiu.

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