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França ameaça abandonar reunião ministerial com a Rússia

País ameaçou se retirar das conversações ministeriais a menos que o governo russo contribua para reduzir a tensão na Ucrânia

Soldado ucraniano perto de uma bandeira na base A2904 na cidade de Bakhchisaray, na Crimeia (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 17h33.

Paris - A França ameaçou nesta quarta-feira se retirar das conversações ministeriais planejadas com a Rússia , na próxima semana, a menos que o governo russo contribua para reduzir a tensão entre seu país e a Ucrânia.

O encontro é um evento regular nas relações bilaterais entre a Rússia e a França, mas este ano coincidiu de estar programado para 18 de março, dois dias após a região ucraniana da Crimeia realizar um referendo sobre sua incorporação à Rússia.

Depois que o presidente francês, François Hollande, e seu colega russo, Vladimir Putin, conversaram por telefone, um pouco antes dessa advertência, o Kremlin disse que a Rússia e a França continuariam as negociações sobre a Ucrânia durante a visita dos ministros franceses das Relações Exteriores e da Defesa.

No entanto, a França impôs uma ressalva para seu comparecimento.

"Essa reunião poderá ser realizada dependendo do progresso na questão da Ucrânia ... se do lado russo houver elementos que nos permitam pensar que esse encontro será útil", disse um funcionário do gabinete de Hollande.

Em uma declaração anterior, o gabinete de Hollande afirmou que ele havia dito a Putin que ele precisava fazer de tudo para impedir que a Crimeia, agora controlada por forças russas, se una à Rússia, algo que seria uma "anexação inaceitável".

"O presidente lembrou (a Putin) que o referendo de 16 de março, para o qual estão em curso os preparativos de uma forma obscura, não tem base legal", assinalou o comunicado do gabinete do presidente francês.

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O encontro é um evento regular nas relações bilaterais entre a Rússia e a França, mas este ano coincidiu de estar programado para 18 de março, dois dias após a região ucraniana da Crimeia realizar um referendo sobre sua incorporação à Rússia.

Depois que o presidente francês, François Hollande, e seu colega russo, Vladimir Putin, conversaram por telefone, um pouco antes dessa advertência, o Kremlin disse que a Rússia e a França continuariam as negociações sobre a Ucrânia durante a visita dos ministros franceses das Relações Exteriores e da Defesa.

No entanto, a França impôs uma ressalva para seu comparecimento.

"Essa reunião poderá ser realizada dependendo do progresso na questão da Ucrânia ... se do lado russo houver elementos que nos permitam pensar que esse encontro será útil", disse um funcionário do gabinete de Hollande.

Em uma declaração anterior, o gabinete de Hollande afirmou que ele havia dito a Putin que ele precisava fazer de tudo para impedir que a Crimeia, agora controlada por forças russas, se una à Rússia, algo que seria uma "anexação inaceitável".

"O presidente lembrou (a Putin) que o referendo de 16 de março, para o qual estão em curso os preparativos de uma forma obscura, não tem base legal", assinalou o comunicado do gabinete do presidente francês.

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