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França aceita que Kadafi fique na Líbia se deixar a cena política

Ministro quer que líder líbio ative o processo político de transição e faça o cessar-fogo no país

A França reconheceu nos últimos dias que mantém contatos com responsáveis do regime líbio, para a saída de Kadafi do poder (Epsilon/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 07h07.

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, afirmou nesta quarta-feira que Muammar Kadafi pode permanecer na Líbia se abandonar o poder e deixar a cena política.

"Uma das hipóteses que se contemplam é que (Kadafi) viva na Líbia, mas com uma condição, a de que se ponha claramente à margem da política líbia. É o que esperamos antes de ativar o processo político do cessar-fogo", disse Juppé em entrevista à rede de televisão "LCI".

O ministro insistiu que esse cessar-fogo passa pela "renúncia de Kadafi a suas responsabilidades civis e militares", mas se mostrou menos taxativo sobre a questão do mandato de detenção por crimes de guerra lançado contra o líder líbio pelo Tribunal Penal Internacional.

Juppé explicou que "é um ponto que agora não se discute. Há procedimentos que devem continuar e depois se verá, no marco das negociações, que consequências é preciso tirar".

O ministro francês, cujo país está liderando a operação internacional para ajudar os rebeldes a derrubarem Kadafi, considerou que embora "as coisas estejam progredindo, não há ainda uma inflexão espetacular" no terreno militar.

De qualquer forma, Juppé indicou que na reunião sobre a Líbia realizada na última sexta-feira em Istambul, responsáveis de outros países árabes assinalaram que o Ramadã, que começa em agosto, não será um obstáculo para o prosseguimento das operações militares.

A França reconheceu nos últimos dias que mantém contatos com responsáveis do regime líbio, embora até agora tenha se negado a falar de negociações e insista que sua mensagem é que o abandono do poder por parte de Kadafi é a condição prévia para um cessar-fogo.

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Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, afirmou nesta quarta-feira que Muammar Kadafi pode permanecer na Líbia se abandonar o poder e deixar a cena política.

"Uma das hipóteses que se contemplam é que (Kadafi) viva na Líbia, mas com uma condição, a de que se ponha claramente à margem da política líbia. É o que esperamos antes de ativar o processo político do cessar-fogo", disse Juppé em entrevista à rede de televisão "LCI".

O ministro insistiu que esse cessar-fogo passa pela "renúncia de Kadafi a suas responsabilidades civis e militares", mas se mostrou menos taxativo sobre a questão do mandato de detenção por crimes de guerra lançado contra o líder líbio pelo Tribunal Penal Internacional.

Juppé explicou que "é um ponto que agora não se discute. Há procedimentos que devem continuar e depois se verá, no marco das negociações, que consequências é preciso tirar".

O ministro francês, cujo país está liderando a operação internacional para ajudar os rebeldes a derrubarem Kadafi, considerou que embora "as coisas estejam progredindo, não há ainda uma inflexão espetacular" no terreno militar.

De qualquer forma, Juppé indicou que na reunião sobre a Líbia realizada na última sexta-feira em Istambul, responsáveis de outros países árabes assinalaram que o Ramadã, que começa em agosto, não será um obstáculo para o prosseguimento das operações militares.

A França reconheceu nos últimos dias que mantém contatos com responsáveis do regime líbio, embora até agora tenha se negado a falar de negociações e insista que sua mensagem é que o abandono do poder por parte de Kadafi é a condição prévia para um cessar-fogo.

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