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Forças leais ao presidente do Iêmen tomam partes de cidade

Forças leais ao presidente afirmaram ter assumido o controle de edifícios estratégicos na cidade de Aden, no sul

O presidente do Iêmen, Abdrabuh Hadi: As milícias que apoiam Hadi tomaram partes da cidade de Aden, que é o centro econômico do Iêmen (Natalia Kolesnikova/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 16h53.

ADEN - Forças leais ao presidente do Iêmen afirmaram ter assumido o controle de edifícios estratégicos na cidade de Aden, no sul, nesta segunda-feira, após uma batalha de quatro horas que deixou exposta a escalada de um conflito civil que ameaça dividir o país em dois.

As milícias que apoiam Abd-Rabbu Mansour Hadi tomaram partes da cidade, que é o centro econômico do Iêmen, das mãos das forças de segurança aliadas ao movimento Houthi, incluindo a principal usina de energia e o quartel-general dos serviços de inteligência.

O norte do país encontra-se dominado pelos muçulmanos xiitas Houthi, que concluíram uma invasão à capital Sanaa no mês passado.

No sul, forças leais a Hadi e separatistas que querem reestabelecer o antigo Iêmen do Sul parecem ter assumido o controle. Os Houthis forçaram Hadi a renunciar em meio a confrontos, mas ele continua a ser o presidente de direito do Iêmen.

O movimento tentou dissolver a assembleia do país há duas semanas, mas o grupo parlamentar majoritário, o partido Congresso Geral do Povo (CGP), foi contra.

O CGP disse nesta segunda-feira que retirou sua objeção, aumentando as chances de que um consenso seja alcançado nas negociações multipartidárias sobre a escolha de uma nova administração federal.

Houve uma recente escalada da violência no país, que se seguiu ao vácuo de poder deixado em janeiro, quando os Houthis invadiram o palácio presidencial e forçaram a renúncia do gabinete do primeiro-ministro Khaled Bahah.

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As milícias que apoiam Abd-Rabbu Mansour Hadi tomaram partes da cidade, que é o centro econômico do Iêmen, das mãos das forças de segurança aliadas ao movimento Houthi, incluindo a principal usina de energia e o quartel-general dos serviços de inteligência.

O norte do país encontra-se dominado pelos muçulmanos xiitas Houthi, que concluíram uma invasão à capital Sanaa no mês passado.

No sul, forças leais a Hadi e separatistas que querem reestabelecer o antigo Iêmen do Sul parecem ter assumido o controle. Os Houthis forçaram Hadi a renunciar em meio a confrontos, mas ele continua a ser o presidente de direito do Iêmen.

O movimento tentou dissolver a assembleia do país há duas semanas, mas o grupo parlamentar majoritário, o partido Congresso Geral do Povo (CGP), foi contra.

O CGP disse nesta segunda-feira que retirou sua objeção, aumentando as chances de que um consenso seja alcançado nas negociações multipartidárias sobre a escolha de uma nova administração federal.

Houve uma recente escalada da violência no país, que se seguiu ao vácuo de poder deixado em janeiro, quando os Houthis invadiram o palácio presidencial e forçaram a renúncia do gabinete do primeiro-ministro Khaled Bahah.

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