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Forças de segurança da Nigéria descobrem fábrica de bombas

Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo nigeriano

A cidade de Kano, na Nigéria (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h34.

Kano - As forças de segurança da Nigéria descobriram neste sábado uma fábrica de bombas em Kano, cidade do norte que tem sido assolada por uma insurgência islâmica, disse o serviço secreto.

Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo do presidente Goodluck Jonathan, com o claro objetivo de transformar a Nigéria em um Estado islâmico, um país com mais de 160 milhões de habitantes divididos aproximadamente de forma igual entre cristãos e muçulmanos.

O grupo já matou centenas de pessoas em ataques de armas e bombas nos últimos dois anos e meio, principalmente no norte predominantemente muçulmano, embora já tenha também atacado a região central da Nigéria e a capital Abuja.

O diretor da seção de Kano dos Serviços de Segurança do País, Bassey Eteng, disse que a incursão encontrou 12 bombas improvisadas e produtos químicos para fabricação de bombas, mais de 600 cartuchos de munição, uniformes militares e oito fuzis de assalto AK-47.

"A maioria dos materiais recuperados iam ser usados para montar um ataque em Sallah (feriado muçulmano), de acordo com relatórios da nossa inteligência", disse Eteng.

"Não houve vítimas durante a operação. Uma investigação para encontrar os terroristas continua." Uma pressão militar no norte parece ter enfraquecido o grupo. Porém, os críticos de Jonathan dizem que ele depende demais dos militares para derrotar Boko Haram, em vez de cuidar das reclamações da população do norte, como por exemplo, a pobreza e o desemprego.

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Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo do presidente Goodluck Jonathan, com o claro objetivo de transformar a Nigéria em um Estado islâmico, um país com mais de 160 milhões de habitantes divididos aproximadamente de forma igual entre cristãos e muçulmanos.

O grupo já matou centenas de pessoas em ataques de armas e bombas nos últimos dois anos e meio, principalmente no norte predominantemente muçulmano, embora já tenha também atacado a região central da Nigéria e a capital Abuja.

O diretor da seção de Kano dos Serviços de Segurança do País, Bassey Eteng, disse que a incursão encontrou 12 bombas improvisadas e produtos químicos para fabricação de bombas, mais de 600 cartuchos de munição, uniformes militares e oito fuzis de assalto AK-47.

"A maioria dos materiais recuperados iam ser usados para montar um ataque em Sallah (feriado muçulmano), de acordo com relatórios da nossa inteligência", disse Eteng.

"Não houve vítimas durante a operação. Uma investigação para encontrar os terroristas continua." Uma pressão militar no norte parece ter enfraquecido o grupo. Porém, os críticos de Jonathan dizem que ele depende demais dos militares para derrotar Boko Haram, em vez de cuidar das reclamações da população do norte, como por exemplo, a pobreza e o desemprego.

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