Forças de segurança da Nigéria descobrem fábrica de bombas
Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo nigeriano
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h34.
Kano - As forças de segurança da Nigéria descobriram neste sábado uma fábrica de bombas em Kano, cidade do norte que tem sido assolada por uma insurgência islâmica, disse o serviço secreto.
Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo do presidente Goodluck Jonathan, com o claro objetivo de transformar a Nigéria em um Estado islâmico, um país com mais de 160 milhões de habitantes divididos aproximadamente de forma igual entre cristãos e muçulmanos.
O grupo já matou centenas de pessoas em ataques de armas e bombas nos últimos dois anos e meio, principalmente no norte predominantemente muçulmano, embora já tenha também atacado a região central da Nigéria e a capital Abuja.
O diretor da seção de Kano dos Serviços de Segurança do País, Bassey Eteng, disse que a incursão encontrou 12 bombas improvisadas e produtos químicos para fabricação de bombas, mais de 600 cartuchos de munição, uniformes militares e oito fuzis de assalto AK-47.
"A maioria dos materiais recuperados iam ser usados para montar um ataque em Sallah (feriado muçulmano), de acordo com relatórios da nossa inteligência", disse Eteng.
"Não houve vítimas durante a operação. Uma investigação para encontrar os terroristas continua." Uma pressão militar no norte parece ter enfraquecido o grupo. Porém, os críticos de Jonathan dizem que ele depende demais dos militares para derrotar Boko Haram, em vez de cuidar das reclamações da população do norte, como por exemplo, a pobreza e o desemprego.
Kano - As forças de segurança da Nigéria descobriram neste sábado uma fábrica de bombas em Kano, cidade do norte que tem sido assolada por uma insurgência islâmica, disse o serviço secreto.
Boko Haram, um grupo nos moldes do Talibã, está liderando uma insurgência contra o governo do presidente Goodluck Jonathan, com o claro objetivo de transformar a Nigéria em um Estado islâmico, um país com mais de 160 milhões de habitantes divididos aproximadamente de forma igual entre cristãos e muçulmanos.
O grupo já matou centenas de pessoas em ataques de armas e bombas nos últimos dois anos e meio, principalmente no norte predominantemente muçulmano, embora já tenha também atacado a região central da Nigéria e a capital Abuja.
O diretor da seção de Kano dos Serviços de Segurança do País, Bassey Eteng, disse que a incursão encontrou 12 bombas improvisadas e produtos químicos para fabricação de bombas, mais de 600 cartuchos de munição, uniformes militares e oito fuzis de assalto AK-47.
"A maioria dos materiais recuperados iam ser usados para montar um ataque em Sallah (feriado muçulmano), de acordo com relatórios da nossa inteligência", disse Eteng.
"Não houve vítimas durante a operação. Uma investigação para encontrar os terroristas continua." Uma pressão militar no norte parece ter enfraquecido o grupo. Porém, os críticos de Jonathan dizem que ele depende demais dos militares para derrotar Boko Haram, em vez de cuidar das reclamações da população do norte, como por exemplo, a pobreza e o desemprego.