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Forças de Gbagbo atacam base de Ouattara na Costa do Marfim

Um porta-voz da ONU em Abidjan afirmou que o ataque ao Hotel Golf, que Ouattara transformou em sua base desde as eleições, envolveu armamento pesado

Forças de Ouattara, na Costa do Marfim (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2011 às 14h48.

Abidjan - Forças leais ao líder da Costa do Marfim Laurent Gbagbo aumentaram sua ofensiva contra o vencedor das eleições Alassane Ouattara disparando contra o hotel onde ele instalou seu quartel general em Abidjan. Residentes disseram ter ouvido disparos de canhão e tiros perto do palácio presidencial e residência de Gbagbo, onde ele está sitiado com sua família, assessores próximos e uma milícia de 1000 homens.

Em Paris, advogados de Ouattara divulgaram carta ao governo francês e à comunidade internacional pedindo a eliminação do armamento de Gbagbo e que ele seja levado a julgamento. Alguns bairros na capital comercial da Costa do Marfim estavam calmas na manhã de domingo, permitindo aos moradores sair para renovar seus estoques de comidas e suprimentos.

Forças rebeldes decididas a empossar Ouattara, que venceu uma eleição em novembro de acordo com resultados certificados pela ONU, vieram do norte para Abidjan há uma semana, praticamente sem sofrer oposição. Mas, apesar do ataque violento, os soldados de Gbagbo conseguiram manter o controle sobre partes da cidade e agora estão ficando mais audazes.

Mesmo que Gbagbo se vá, a capacidade de Ouattara unificar o país africano, maior produtor mundial de cacau, pode ser abalada por relatos de atrocidades cometidas contra civis desde que suas forças --uma reunião de ex-rebeldes do norte-- entraram em Abidjan.

Um porta-voz da ONU em Abidjan afirmou que o ataque de sábado ao Hotel Golf, que Ouattara transformou em sua base desde as eleições, envolveu armamento pesado que parecia ter sido lançado da residência de Gbagbo.

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Em Paris, advogados de Ouattara divulgaram carta ao governo francês e à comunidade internacional pedindo a eliminação do armamento de Gbagbo e que ele seja levado a julgamento. Alguns bairros na capital comercial da Costa do Marfim estavam calmas na manhã de domingo, permitindo aos moradores sair para renovar seus estoques de comidas e suprimentos.

Forças rebeldes decididas a empossar Ouattara, que venceu uma eleição em novembro de acordo com resultados certificados pela ONU, vieram do norte para Abidjan há uma semana, praticamente sem sofrer oposição. Mas, apesar do ataque violento, os soldados de Gbagbo conseguiram manter o controle sobre partes da cidade e agora estão ficando mais audazes.

Mesmo que Gbagbo se vá, a capacidade de Ouattara unificar o país africano, maior produtor mundial de cacau, pode ser abalada por relatos de atrocidades cometidas contra civis desde que suas forças --uma reunião de ex-rebeldes do norte-- entraram em Abidjan.

Um porta-voz da ONU em Abidjan afirmou que o ataque de sábado ao Hotel Golf, que Ouattara transformou em sua base desde as eleições, envolveu armamento pesado que parecia ter sido lançado da residência de Gbagbo.

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