Forças sírias dizem ter matado mais de 300 membros do EI
As FSD, que contam com o apoio da coalizão internacional e de efetivos especiais dos EUA, tomaram o controle de quatro bairros de Al Raqqa
EFE
Publicado em 16 de junho de 2017 às 12h50.
Última atualização em 16 de junho de 2017 às 18h00.
Beirute - As Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança liderada por milícias curdas, anunciaram nesta sexta-feira em um comunicado que mataram 312 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e que capturaram sete, ao longo dos dez dias de ofensiva contra a cidade de Al Raqqa.
Na nota, as FSD apontaram que 15 dos seus próprios milicianos morreram e que 21 ficaram feridos durante os combates contra os extremistas.
Nesses dez dias, as FSD, que contam com o apoio da coalizão internacional e de efetivos especiais dos Estados Unidos por terra, tomaram dos radicais o controle de quatro bairros de Al Raqqa: Al Meshlab e Al Sina, no leste, e Al Rumaniya e Al Sabahia, no oeste.
Além disso, tomaram a praça do distrito de Al Yazra, a fortaleza antiga de Hércules, a antiga base da Divisão 17, uma fábrica de açúcar e o povoado de Sahel, cerca de sete quilômetros ao sudoeste de Al Raqqa.
Também destruíram dez motocicletas, cinco veículos militares, cinco carros-bomba e peças de artilharia do EI, entre outros materiais.
No texto, as FSD afirmaram que também abateram quatro drones dos jihadistas.
O comunicado destaca que atualmente os enfrentamentos se concentram nos arredores do bairro de Al Barid, no oeste, bem como na rua 23 de abril e no distrito de Al Butani, no leste.
No último dia 6 de junho, as FSD iniciaram o assédio à cidade de Al Raqqa, considerada a capital do califado autoproclamado pelo EI em 29 de junho de 2014.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou nesta sexta-feira que o líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi, teria morrido no último dia 28 de maio em um ataque da aviação russa nos arredores de Al Raqqa, o que não foi confirmado por nenhuma outra fonte.