FMI vê tensões no setor de energia do Brasil e mais 4 países
Fundo destacou a existência de efeitos negativos similares "para as entidades soberanas que dependem da receita do petróleo, como a Nigéria e Venezuela"
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2015 às 12h26.
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) alertou nesta quarta-feira para o aumento nas tensões financeiras, devido "à queda no valor os ativos e o aumento dos riscos de crédito", para as empresas energéticas na Argentina, Brasil, Nigéria, Venezuela e África do Sul.
"As tensões na capacidade de reembolso da dívida do setor de petróleo e gás se tornaram mais evidentes para as empresas na Argentina, Brasil, Nigéria e África do Sul devido ao baixo nível dos preços do petróleo", afirmou o relatório de "Estabilidade Financeira Global", apresentado hoje na sede da instituição, em Washington.
Além disso, o FMI destacou a existência de efeitos negativos similares "para as entidades soberanas que dependem da receita do petróleo, como a Nigéria e Venezuela".
O FMI adverte que sobre os problemas derivados da valorização do dólar nos mercados emergentes, devido à "grande proporção de dívida em moedas estrangeiras", especialmente dólares, após aproveitarem as baixas taxas de juros nos EUA nos últimos anos.
Portanto, o FMI recomenda aos reguladores destes países "submeter os bancos a provas de tensão relacionadas aos riscos de moeda estrangeira e preços das matérias-primas".
Do mesmo modo, diz que as autoridades "deverão vigiar mais de perto e com mais regularidade a alavancagem das empresas e as exposições em moeda estrangeira, incluídas as posições em derivado".
Em entrevista coletiva, o diretor de Assuntos Monetários do FMI, José Viñals, afirmou que o aumento das tensões financeiras globais causadas pela "divergência global no crescimento e políticas monetárias" provocou "rápidos e voláteis" movimentos nas taxas de câmbio e taxas de juros nos países emergentes "nos últimos seis meses".
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) alertou nesta quarta-feira para o aumento nas tensões financeiras, devido "à queda no valor os ativos e o aumento dos riscos de crédito", para as empresas energéticas na Argentina, Brasil, Nigéria, Venezuela e África do Sul.
"As tensões na capacidade de reembolso da dívida do setor de petróleo e gás se tornaram mais evidentes para as empresas na Argentina, Brasil, Nigéria e África do Sul devido ao baixo nível dos preços do petróleo", afirmou o relatório de "Estabilidade Financeira Global", apresentado hoje na sede da instituição, em Washington.
Além disso, o FMI destacou a existência de efeitos negativos similares "para as entidades soberanas que dependem da receita do petróleo, como a Nigéria e Venezuela".
O FMI adverte que sobre os problemas derivados da valorização do dólar nos mercados emergentes, devido à "grande proporção de dívida em moedas estrangeiras", especialmente dólares, após aproveitarem as baixas taxas de juros nos EUA nos últimos anos.
Portanto, o FMI recomenda aos reguladores destes países "submeter os bancos a provas de tensão relacionadas aos riscos de moeda estrangeira e preços das matérias-primas".
Do mesmo modo, diz que as autoridades "deverão vigiar mais de perto e com mais regularidade a alavancagem das empresas e as exposições em moeda estrangeira, incluídas as posições em derivado".
Em entrevista coletiva, o diretor de Assuntos Monetários do FMI, José Viñals, afirmou que o aumento das tensões financeiras globais causadas pela "divergência global no crescimento e políticas monetárias" provocou "rápidos e voláteis" movimentos nas taxas de câmbio e taxas de juros nos países emergentes "nos últimos seis meses".