FMI e Banco Mundial: riscos à economia global se intensificam, como tensões geopolíticas
As autoridades pedem união global pelo objetivo de se proteger a prosperidade e acabar com a pobreza extrema
Agência de notícias
Publicado em 11 de outubro de 2023 às 16h53.
Última atualização em 11 de outubro de 2023 às 18h04.
O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) , Kristalina Georgieva, publicaram comunicado conjunto, no qual afirmam que houve uma intensificação nos riscos à economia global, entre eles tensões geopolíticas. Banga e Georgieva emitiram comunicado conjunto com a ministra da Economia do Marrocos, Nadia Fettah, e a presidente do Banco Central do Marrocos, em meio à realização das reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial em Marrakesh.
As autoridades pedem união global pelo objetivo de se proteger a prosperidade e acabar com a pobreza extrema. "As perspectivas para o crescimento global no médio prazo estão no nível mais baixo em décadas", afirmam, ao mencionar marcas de crises sucessivas, o alto endividamento, dificuldades de financiamento para serviços básicos, do apoio para infraestrutura e ações pelo clima, bem como a crescente pobreza e a desigualdade.
- O que entra na Netflix nesta semana? Veja os filmes e as séries
- Onde encontrar
- Preço do barril de petróleo deve fechar 2023 com média anual a US$ 80,5, projeta FMI
- Inter Miami x Cincinnati FC: onde assistir, escalações e horário do jogo pela MLS
- Ser Educacional adia prazo de liquidação de oferta de R$ 200 milhões em debêntures
- Setor privado dos EUA cria 89 mil empregos em setembro, afirma ADP
"O mundo está mais propenso a choques"
Segundo as autoridades, entre eles Georgieva, o mundo se tornou mais propenso a choques, com mais riscos ao crescimento, ao desenvolvimento, aos empregos e padrões de vida, os quais aprofundam desigualdades dentro e fora dos países. Os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento "têm sido especialmente atingidos", advertem, citando também o crescimento na divergência de renda com as economias avançadas, enquanto o mundo "não está a caminho de eliminar a pobreza extrema até 2030".
As autoridades afirmam que grandes riscos têm mudado, com a ameaça representada pelas mudanças climáticas, crescentes disparidades em renda e oportunidade, bem como tensões geopolíticas que se intensificam. Elas propõem, nesse contexto, a adoção de quatro princípios: dar mais vigor ao crescimento inclusivo e sustentável; reforçar a resiliência global; apoiar reformas transformadoras; e fortalecer e modernizar a cooperação global.