Filipinos elegem transexual ao parlamento pela primeira vez
Roman, que se candidatou pela província de Bataan, teve mais de 104 mil votos, o que representa 62% dos votos válidos em sua circunscrição
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2016 às 09h34.
Manila - Os filipinos deram uma cadeira no Congresso dos Deputados a uma transexual, Geraldine Roman, pela primeira vez em sua história, indicaram os resultados provisórios das eleições gerais realizadas na segunda-feira.
Roman, que se candidatou pela província de Bataan, teve mais de 104 mil votos, o que representa 62% dos votos válidos em sua circunscrição.
"Estou muito contente, a campanha não foi fácil. É uma satisfação imensa", disse à Agência Efe.
"Agora tenho que mostrar a todos meus críticos o quão equivocados estavam, e que não é verdade o que diziam, que os transexuais não servem para nada", acrescentou Roman.
A primeira medida que tem em mente é destravar um projeto de lei contra a discriminação que está há nove anos parado no Congresso.
"A proposta surgiu para garantir a igualdade das pessoas sem levar em conta a raça, o gênero ou a religião", declarou Roman, quem explicou que existe um artigo da Constituição que defende esse direito, mas está "muito pouco definido e é muito vago".
A Igreja Católica, religião de 87% dos cem milhões de habitantes do país, é contrária a reconhecer o coletivo LGBT.
Roman, que mudou de sexo há mais de 20 anos, é de uma destacada família política de Bataan, e substituirá sua mãe, Herminia, como representante no Congresso.
Seu pai, Antonio Román, já morto, também foi deputado por Bataan entre 1998 e 2007.
"Este posto também é um desafio para mim porque tenho que estar à altura dos meus pais e de como eles desempenharam seu trabalho", disse a filipina.
Mais de 54,3 milhões de eleitores foram convocados às urnas para escolher presidente, vice-presidente, senadores, congressistas e outros 18 mil cargos dos governos provinciais e locais.
Manila - Os filipinos deram uma cadeira no Congresso dos Deputados a uma transexual, Geraldine Roman, pela primeira vez em sua história, indicaram os resultados provisórios das eleições gerais realizadas na segunda-feira.
Roman, que se candidatou pela província de Bataan, teve mais de 104 mil votos, o que representa 62% dos votos válidos em sua circunscrição.
"Estou muito contente, a campanha não foi fácil. É uma satisfação imensa", disse à Agência Efe.
"Agora tenho que mostrar a todos meus críticos o quão equivocados estavam, e que não é verdade o que diziam, que os transexuais não servem para nada", acrescentou Roman.
A primeira medida que tem em mente é destravar um projeto de lei contra a discriminação que está há nove anos parado no Congresso.
"A proposta surgiu para garantir a igualdade das pessoas sem levar em conta a raça, o gênero ou a religião", declarou Roman, quem explicou que existe um artigo da Constituição que defende esse direito, mas está "muito pouco definido e é muito vago".
A Igreja Católica, religião de 87% dos cem milhões de habitantes do país, é contrária a reconhecer o coletivo LGBT.
Roman, que mudou de sexo há mais de 20 anos, é de uma destacada família política de Bataan, e substituirá sua mãe, Herminia, como representante no Congresso.
Seu pai, Antonio Román, já morto, também foi deputado por Bataan entre 1998 e 2007.
"Este posto também é um desafio para mim porque tenho que estar à altura dos meus pais e de como eles desempenharam seu trabalho", disse a filipina.
Mais de 54,3 milhões de eleitores foram convocados às urnas para escolher presidente, vice-presidente, senadores, congressistas e outros 18 mil cargos dos governos provinciais e locais.