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Filipinas inicia manobras com EUA em meio a tensão com China

Pescadores filipinos acusaram a Guarda Costeira chinesa de utilizar canhões de água para retirá-los do atol de Scarborough, um porto tradicional filipino

Filipinas: o governo planeja utilizar os agentes da Guarda Costeira como seguranças para os pesqueiros que trabalham em águas em disputa (Dondi Tawatao/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 07h09.

Manila - Filipinas e Estados Unidos iniciaram nesta segunda-feira manobras militares conjuntas em meio a uma crescente tensão com a China por causa das disputas territoriais entre os dois países asiáticos no mar da China Meridional.

Cerca de 7.000 soldados americanos e outros 5.000 filipinos participam dos exercícios de dez dias, chamados Balikatan (ombro a ombro), que os dois países realizam a cada ano desde 1951, mas que nesta edição teve o número de soldados dobrado.

As manobras coincidem com a denúncia das Filipinas sobre a construção por parte da China de uma pista de aterrissagem capaz de suportar operações militares no recife de Fiery Cross, nas ilhas Spratly, que ambos os países reivindicam.

Além disso, pescadores filipinos acusaram a Guarda Costeira chinesa de utilizar canhões de água para retirá-los do atol de Scarborough, um porto tradicional filipino onde a China também está construindo uma instalação militar.

O chefe das forças armadas filipinas, Gregorio Catapang, pediu à China que detenha suas atividades unilaterais na região e mostrou sua preocupação com a "agressividade" de Pequim e os efeitos negativos econômicos e militares que esta provoca.

"Queremos dizer a todo mundo, não só aos filipinos, que estas questões, em particular as tensões provocadas pelas atividades de reivindicação maciças da China, têm um impacto significativo para todos", disse Catapang segundo o jornal "The Star".

Catapang acrescentou que o governo filipino planeja utilizar os agentes da Guarda Costeira como seguranças para os pesqueiros que trabalham em águas em disputa, incluindo a zona econômica exclusiva filipina.

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Cerca de 7.000 soldados americanos e outros 5.000 filipinos participam dos exercícios de dez dias, chamados Balikatan (ombro a ombro), que os dois países realizam a cada ano desde 1951, mas que nesta edição teve o número de soldados dobrado.

As manobras coincidem com a denúncia das Filipinas sobre a construção por parte da China de uma pista de aterrissagem capaz de suportar operações militares no recife de Fiery Cross, nas ilhas Spratly, que ambos os países reivindicam.

Além disso, pescadores filipinos acusaram a Guarda Costeira chinesa de utilizar canhões de água para retirá-los do atol de Scarborough, um porto tradicional filipino onde a China também está construindo uma instalação militar.

O chefe das forças armadas filipinas, Gregorio Catapang, pediu à China que detenha suas atividades unilaterais na região e mostrou sua preocupação com a "agressividade" de Pequim e os efeitos negativos econômicos e militares que esta provoca.

"Queremos dizer a todo mundo, não só aos filipinos, que estas questões, em particular as tensões provocadas pelas atividades de reivindicação maciças da China, têm um impacto significativo para todos", disse Catapang segundo o jornal "The Star".

Catapang acrescentou que o governo filipino planeja utilizar os agentes da Guarda Costeira como seguranças para os pesqueiros que trabalham em águas em disputa, incluindo a zona econômica exclusiva filipina.

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