Filipinas elevam para 1,7 mil o número de mortos por tufão
A ONU, por outro lado, estimou em mais de 10 mil o número de mortes provocadas pelo fenômeno
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 06h00.
Tacloban - Pelo menos 1.744 pessoas morreram nas Filipinas durante a passagem do tufão "Haiyan", informaram nesta terça-feira os órgãos oficiais do país, enquanto os dados extraoficiais falam de dezenas de milhares de mortos.
As Nações Unidas, por outro lado, estimou em mais de 10 mil o número de mortes provocadas pelo tufão que há quatro dias arrasou as províncias centrais do arquipélago.
O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres do país prossegue com uma lenta apuração oficial e, em seu último relatório, também fala de 2.487 feridos.
Cerca de 10 milhões de filipinos foram afetados pelos estragos causados pelo tufão "Haiyan", batizado como "Yolanda" pelas autoridades locais. Pelo menos 660 mil pessoas estão desalojadas, segundo estimativa do órgão governamental.
O último relatório oficial, que datava de segunda-feira, cifrava os mortos em 255.
Além de Tacloban, a capital da ilha de Leyte, onde são estimados uns 10 mil mortos apenas na cidade, existem muitos povoados pequenos pela região que estão totalmente isolados e nos quais a ajuda humanitária ainda não chegou.
"À medida que temos mais acesso (a outras regiões) encontramos mais e mais gente morta pelo tufão", declarou John Ging, membro do departamento humanitário das Nações Unidas, na sede da organização.
As equipes de limpeza estão tendo trabalho para retirar os montes de cabos, árvores e toneladas de escombros das estradas para liberar a passagem dos caminhões com comida, água potável e tendas de campanha.
Precisamente, a escassez de bens de necessidade primária criou um clima de histeria entre os sobreviventes, que estão famintos e sem nada para beber e perambulam pelas estradas da região.
O porta-voz da Defesa Civil do país, Reynaldo Balido, declarou que o restabelecimento da ordem em Tacloban e em outras áreas é uma das "principais prioridades", enquanto a Polícia Nacional e o Exército enviaram reforços ao local para garantir a paz e a ordem na região.
Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham alertado que ele poderia ter um efeito ainda mais devastador que o tufão Bopha, que em 2012 deixou quase 2 mil de mortos e desaparecidos.
O desmatamento, a proliferação de jazidas de mineração ilegal, a infraestrutura deficiente e a urbanização desordenada aumentam os efeitos devastadores das chuvas e dos frequentes tufões que atingem as Filipinas durante o período das monções.
Tacloban - Pelo menos 1.744 pessoas morreram nas Filipinas durante a passagem do tufão "Haiyan", informaram nesta terça-feira os órgãos oficiais do país, enquanto os dados extraoficiais falam de dezenas de milhares de mortos.
As Nações Unidas, por outro lado, estimou em mais de 10 mil o número de mortes provocadas pelo tufão que há quatro dias arrasou as províncias centrais do arquipélago.
O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres do país prossegue com uma lenta apuração oficial e, em seu último relatório, também fala de 2.487 feridos.
Cerca de 10 milhões de filipinos foram afetados pelos estragos causados pelo tufão "Haiyan", batizado como "Yolanda" pelas autoridades locais. Pelo menos 660 mil pessoas estão desalojadas, segundo estimativa do órgão governamental.
O último relatório oficial, que datava de segunda-feira, cifrava os mortos em 255.
Além de Tacloban, a capital da ilha de Leyte, onde são estimados uns 10 mil mortos apenas na cidade, existem muitos povoados pequenos pela região que estão totalmente isolados e nos quais a ajuda humanitária ainda não chegou.
"À medida que temos mais acesso (a outras regiões) encontramos mais e mais gente morta pelo tufão", declarou John Ging, membro do departamento humanitário das Nações Unidas, na sede da organização.
As equipes de limpeza estão tendo trabalho para retirar os montes de cabos, árvores e toneladas de escombros das estradas para liberar a passagem dos caminhões com comida, água potável e tendas de campanha.
Precisamente, a escassez de bens de necessidade primária criou um clima de histeria entre os sobreviventes, que estão famintos e sem nada para beber e perambulam pelas estradas da região.
O porta-voz da Defesa Civil do país, Reynaldo Balido, declarou que o restabelecimento da ordem em Tacloban e em outras áreas é uma das "principais prioridades", enquanto a Polícia Nacional e o Exército enviaram reforços ao local para garantir a paz e a ordem na região.
Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham alertado que ele poderia ter um efeito ainda mais devastador que o tufão Bopha, que em 2012 deixou quase 2 mil de mortos e desaparecidos.
O desmatamento, a proliferação de jazidas de mineração ilegal, a infraestrutura deficiente e a urbanização desordenada aumentam os efeitos devastadores das chuvas e dos frequentes tufões que atingem as Filipinas durante o período das monções.