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Filho de ex-presidente do Irã deve passar 10 anos na prisão

Em março, Hachemi foi condenado a três penas de prisão que juntas somavam 15 anos por crimes vinculados, por exemplo, à segurança nacional

Ex-presidente iraniano Akbar Hachemi Rafsandjani: o filho do político também foi condenado a uma multa, cujo montante não foi anunciado (Behrouz Mehri/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 15h03.

Mehdi Hachemi, um dos filhos do ex-presidente iraniano Akbar Hachemi Rafsandjani, terá que passar 10 anos na prisão por crimes econômicos e de segurança, declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Justiça, Gholamhossein Mohseni-Ejeie, citado pela agência Irna.

Em março, Hachemi foi condenado a três penas de prisão que juntas somavam 15 anos de prisão por crimes vinculados à segurança nacional, assim como por "calote, desvio de fundos e fraude".

O tribunal de apelações confirmou estas penas.

Mohseni-Ejeie explicou que, de acordo com a lei, é a pena mais alta que será aplicada, 10 anos de prisão.

Hachemi também foi condenado a uma multa, cujo montante não foi anunciado, e a uma proibição de exercer cargos públicos.

O nome de Mehdi Hachemi foi citado nos anos 2000 em casos que envolviam as petrolíferas norueguesa Statoil e a francesa Total, suspeitas de terem pago subornos para ter acesso às reservas iranianas de hidrocarbonetos. Nesta época era diretor do setor petrolífero iraniano.

É a maior condenação contra um membro direto da família de Rafsandjani, presidente de 1989 a 1997, próximo ao campo reformador.

Em 2009, este pilar do regime se converteu no inimigo dos conservadores por ter manifestado as dúvidas de uma parte dos iranianos sobre a reeleição do conservador Mahmud Ahmadinejad e criticar a repressão que se seguiu.

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Mehdi Hachemi, um dos filhos do ex-presidente iraniano Akbar Hachemi Rafsandjani, terá que passar 10 anos na prisão por crimes econômicos e de segurança, declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Justiça, Gholamhossein Mohseni-Ejeie, citado pela agência Irna.

Em março, Hachemi foi condenado a três penas de prisão que juntas somavam 15 anos de prisão por crimes vinculados à segurança nacional, assim como por "calote, desvio de fundos e fraude".

O tribunal de apelações confirmou estas penas.

Mohseni-Ejeie explicou que, de acordo com a lei, é a pena mais alta que será aplicada, 10 anos de prisão.

Hachemi também foi condenado a uma multa, cujo montante não foi anunciado, e a uma proibição de exercer cargos públicos.

O nome de Mehdi Hachemi foi citado nos anos 2000 em casos que envolviam as petrolíferas norueguesa Statoil e a francesa Total, suspeitas de terem pago subornos para ter acesso às reservas iranianas de hidrocarbonetos. Nesta época era diretor do setor petrolífero iraniano.

É a maior condenação contra um membro direto da família de Rafsandjani, presidente de 1989 a 1997, próximo ao campo reformador.

Em 2009, este pilar do regime se converteu no inimigo dos conservadores por ter manifestado as dúvidas de uma parte dos iranianos sobre a reeleição do conservador Mahmud Ahmadinejad e criticar a repressão que se seguiu.

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