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Filha de Kadafi processa Otan, por 'crimes de guerra'

Aisha Kadafi entrou com uma ação na justiça belga; segundo ela, organização atacou um alvo civil em abril, durante operação que matou um filho do ditador

Aisha Kadafi, filha do ditador: ação na Bélgica contra a Otan por crimes de guerra (Joseph Eid/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 16h10.

Bruxelas - Aisha Kadafi, filha do dirigente líbio Muamar Kadafi, entrou com uma ação nesta terça-feira ante a justiça belga contra a Otan, por "crimes de guerra", informaram seus advogados, que vão tentar anular o bloqueio da União Europeia (UE) ao regime líbio.

"A decisão da Otan de tomar como alvo uma residência civil em Trípoli constituiu crime de guerra", declarou à AFP um de seus advogados, o francês Luc Brossollet, que apresentou a demanda em nome de Aisha Kadafi à procuradoria de Bruxelas e à justiça federal belga.

A demanda diz respeito ao ataque realizado pela Aliança Atlântica, no dia 30 de abril passado, quando, segundo o regime, morreram o filho mais jovem do coronel Kadafi, Saif al Arab, de 29 anos, e três netos do dirigente líbio, Saif (2 anos), Cartago (2 anos) e Mastura (4 meses), assim como amigos e vizinhos.

A resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU autoriza a Otan a atuar militarmente para proteger a população líbia, mas "mesmo em caso de guerra, os civis não devem ser atacados", destacou outro advogado da filha de Muamar Kadafi, Jean-Charles Tchikaya.

"O objetivo neste caso era uma construção civil, habitada por civis (...) não um posto de comando ou de controle militar" do regime líbio, diz o texto da demandante, ao qual a AFP teve acesso.

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Bruxelas - Aisha Kadafi, filha do dirigente líbio Muamar Kadafi, entrou com uma ação nesta terça-feira ante a justiça belga contra a Otan, por "crimes de guerra", informaram seus advogados, que vão tentar anular o bloqueio da União Europeia (UE) ao regime líbio.

"A decisão da Otan de tomar como alvo uma residência civil em Trípoli constituiu crime de guerra", declarou à AFP um de seus advogados, o francês Luc Brossollet, que apresentou a demanda em nome de Aisha Kadafi à procuradoria de Bruxelas e à justiça federal belga.

A demanda diz respeito ao ataque realizado pela Aliança Atlântica, no dia 30 de abril passado, quando, segundo o regime, morreram o filho mais jovem do coronel Kadafi, Saif al Arab, de 29 anos, e três netos do dirigente líbio, Saif (2 anos), Cartago (2 anos) e Mastura (4 meses), assim como amigos e vizinhos.

A resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU autoriza a Otan a atuar militarmente para proteger a população líbia, mas "mesmo em caso de guerra, os civis não devem ser atacados", destacou outro advogado da filha de Muamar Kadafi, Jean-Charles Tchikaya.

"O objetivo neste caso era uma construção civil, habitada por civis (...) não um posto de comando ou de controle militar" do regime líbio, diz o texto da demandante, ao qual a AFP teve acesso.

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