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Filadélfia aprova imposto sobre refrigerante

A Filadélfia, com 1,6 milhão de habitantes, se transformou na maior cidade dos Estados Unidos a taxar as bebidas com açúcares adicionados

Refrigerantes: prefeitura da Filadélfia aprovou hoje uma medida para taxar com US$ 0,01 cada onça (cerca de 30 mililitros) dos refrigerantes com açúcares adicionados (Dario Pignatelli/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 19h19.

Washington - A Filadélfia, com 1,6 milhão de habitantes, se transformou nesta quinta-feira na maior cidade dos Estados Unidos a taxar as bebidas com açúcares adicionados, uma decisão que representa um duro golpe às grandes empresas de refrigerante .

Em meio a uma grande expectativa, com 13 votos a favor e quatro contra, a prefeitura da Filadélfia aprovou hoje uma medida para taxar com US$ 0,01 cada onça (cerca de 30 mililitros) dos refrigerantes com açúcares adicionados, definição na qual se incluem refrigerantes, bebidas energéticas e isotônicos.

"Graças à incansável defesa dos educadores, dos pais, dos voluntários dos centros recreativos e tantos outros, a Filadélfia fez um investimento histórico em nossas comunidades e em nosso sistema educacional", ressaltou em comunicado o prefeito democrata da Filadélfia, Jim Kenney.

O prefeito da Filadélfia, uma das maiores e mais pobres cidades dos EUA, defendeu o imposto como uma medida para conseguir receitas adicionais para a cidade, em vez de unicamente como uma norma destinada a melhorar a alimentação e saúde dos cidadãos.

Essa era a postura adotada por dezenas de cidades dos EUA e que viram fracassar suas propostas para taxar as bebidas com açúcares adicionados.

A Filadélfia se tornou hoje a maior cidade com este imposto, mas Berkeley, na Califórnia, foi em 2014 a primeira a aprovar uma medida similar.

A iniciativa de Berkeley impõe um encargo de US$ 0,01 por cada onça de bebidas com açúcares adicionados, embora a norma da cidade californiana não inclua as bebidas não calóricas com açúcares acrescentados, que também serão taxadas na Filadélfia.

O imposto da Filadélfia despertou o enfado da indústria de refrigerantes que ameaça processar a prefeitura de Jim Kenney e que gastou milhões de dólares em anúncios, nos quais argumentava que a taxa puniria os consumidores.

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Washington - A Filadélfia, com 1,6 milhão de habitantes, se transformou nesta quinta-feira na maior cidade dos Estados Unidos a taxar as bebidas com açúcares adicionados, uma decisão que representa um duro golpe às grandes empresas de refrigerante .

Em meio a uma grande expectativa, com 13 votos a favor e quatro contra, a prefeitura da Filadélfia aprovou hoje uma medida para taxar com US$ 0,01 cada onça (cerca de 30 mililitros) dos refrigerantes com açúcares adicionados, definição na qual se incluem refrigerantes, bebidas energéticas e isotônicos.

"Graças à incansável defesa dos educadores, dos pais, dos voluntários dos centros recreativos e tantos outros, a Filadélfia fez um investimento histórico em nossas comunidades e em nosso sistema educacional", ressaltou em comunicado o prefeito democrata da Filadélfia, Jim Kenney.

O prefeito da Filadélfia, uma das maiores e mais pobres cidades dos EUA, defendeu o imposto como uma medida para conseguir receitas adicionais para a cidade, em vez de unicamente como uma norma destinada a melhorar a alimentação e saúde dos cidadãos.

Essa era a postura adotada por dezenas de cidades dos EUA e que viram fracassar suas propostas para taxar as bebidas com açúcares adicionados.

A Filadélfia se tornou hoje a maior cidade com este imposto, mas Berkeley, na Califórnia, foi em 2014 a primeira a aprovar uma medida similar.

A iniciativa de Berkeley impõe um encargo de US$ 0,01 por cada onça de bebidas com açúcares adicionados, embora a norma da cidade californiana não inclua as bebidas não calóricas com açúcares acrescentados, que também serão taxadas na Filadélfia.

O imposto da Filadélfia despertou o enfado da indústria de refrigerantes que ameaça processar a prefeitura de Jim Kenney e que gastou milhões de dólares em anúncios, nos quais argumentava que a taxa puniria os consumidores.

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