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Festas de Berlusconi eram para prostituição, diz promotoria

Um promotor afirmou que as festas na casa do político contavam com números de uma dança erótica seguidos de sexo entre mulheres e convidados

O ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi: "Estou um pouco surpreso e um pouco intrigado pelos argumentos finais da promotoria" (REUTERS/Stefano Rellandini)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 19h32.

Milão - As festas na mansão de Silvio Berlusconi em Milão eram destinadas à prostituição, disseram promotores num processo em que o ex-premiê italiano é réu pela acusação de pagar para fazer sexo com uma menor. Berlusconi sempre negou essa acusação, dizendo que promovia apenas jantares elegantes na sua casa.

Fazendo suas alegações finais, o promotor Antonio Sangermano disse que as festas tinham, além do jantar, números de uma dança erótica apelidada de "bunga bunga", seguidos de sexo entre mulheres aspirantes a apresentadoras de TV e convidados de Berlusconi, dono de um império midiático.

"Estou um pouco surpreso e um pouco intrigado pelos argumentos finais da promotoria", disse Berlusconi em nota.

"Tive a dupla sorte, talvez merecidamente, de nunca ter precisado pagar por relações íntimas com uma garota ou mulher, e sempre ter sido capaz de dar uma resposta positiva a quem me pediu ajuda. O promotor talvez não tenha tido a mesma sorte", afirmou.

Os escândalos que cercam Berlusconi - ele também é suspeito de corrupção - fazem com que outros partidos se recusem a colaborar com ele no Parlamento depois das inconclusivas eleições da semana passada, nas quais ficou em segundo lugar.

Berluconi é acusado de ter feito sexo com a dançarina Karima el Mahroug, então com 17 anos, e de ter usado seu poder para ajudá-la a se livrar de uma prisão por furto.

O veredicto nesse processo está previsto para 18 de março.

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Fazendo suas alegações finais, o promotor Antonio Sangermano disse que as festas tinham, além do jantar, números de uma dança erótica apelidada de "bunga bunga", seguidos de sexo entre mulheres aspirantes a apresentadoras de TV e convidados de Berlusconi, dono de um império midiático.

"Estou um pouco surpreso e um pouco intrigado pelos argumentos finais da promotoria", disse Berlusconi em nota.

"Tive a dupla sorte, talvez merecidamente, de nunca ter precisado pagar por relações íntimas com uma garota ou mulher, e sempre ter sido capaz de dar uma resposta positiva a quem me pediu ajuda. O promotor talvez não tenha tido a mesma sorte", afirmou.

Os escândalos que cercam Berlusconi - ele também é suspeito de corrupção - fazem com que outros partidos se recusem a colaborar com ele no Parlamento depois das inconclusivas eleições da semana passada, nas quais ficou em segundo lugar.

Berluconi é acusado de ter feito sexo com a dançarina Karima el Mahroug, então com 17 anos, e de ter usado seu poder para ajudá-la a se livrar de uma prisão por furto.

O veredicto nesse processo está previsto para 18 de março.

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