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Fernando Lugo viaja à Caracas para funeral de Hugo Chávez

Lugo, que é candidato a senador pela Frente Guasú, anunciou em entrevista coletiva que o movimento declarou três dias de luto

O ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo: Lugo contou com o apoio do falecido líder venezuelano e tentou, sem sucesso, conseguir a aprovação do Congresso paraguaio para a entrada da Venezuela no Mercosul. (Norberto Duarte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 14h22.

Assunção - O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo estará presente no funeral do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e afirmou nesta quarta-feira que o seu partido, Frente Guasú, declarou três dias de luto.

Lugo, que é candidato a senador pela Frente Guasú, anunciou em entrevista coletiva que o movimento declarou três dias de luto pelo falecimento de "um dos pais da soberania e da independência" na América Latina.

Nesse mesmo pronunciamento, Aníbal Carrillo - candidato a presidente pelo mesmo partido - anunciou que deve viajar com Lugo à Caracas para comparecer ao funeral de Chávez.

O ex-presidente, que sofreu impeachment no último dia 22 de junho, enalteceu o legado deixado por Chávez e sua contribuição para a unidade dos povos latino-americanos "resgatando a história e a dignidade dos libertadores do século 19, as lutas dos povos originários e também os grandes processos de independência e soberania da América Latina".

"A Frente Guasú declara três dias de luto ativo em que vai honrar o legado do presidente Hugo Chávez para a mudança e a dignidade dos humildes e pobres do Paraguai", disse Lugo.

"Ninguém no mundo poderá ignorar a liderança do presidente Chávez, que continua vivo na luta de todos os povos da América Latina", acrescentou.


Lugo contou com o apoio do falecido líder venezuelano e tentou, sem sucesso, conseguir a aprovação do Congresso paraguaio para a entrada da Venezuela no Mercosul.

Após sua destituição, o Mercosul suspendeu o Paraguai até o resultado das eleições de 21 de abril e, então, aprovou a entrada da Venezuela em uma cúpula no dia 29 de junho em Mendoza (Venezuela), da qual foi excluído o novo presidente do Paraguai, Federico Franco.

A Chancelaria se pronunciou ontem à noite sobre a morte de Chávez com um breve comunicado expressando suas "mais sentidas condolências" ao governo e ao povo da Venezuela e seus pêsames aos familiares.

Em declarações ontem à noite à emissora de rádio "Ñandutí", Franco reiterou suas "sinceras condolências aos familiares".

O presidente do Paraguai disse que seria "absolutamente respeitoso diante da seriedade da morte" evitando comentários, pois já fez as "denúncias em relação à maneira de governar do presidente Chávez quando ele ainda estava vivo".

Os dois países tiveram uma desavença diplomática no ano passado e expulsaram os embaixadores e funcionários de suas embaixadas. Na delegação venezuelana em Assunção, a bandeira foi hasteada hoje a meio mastro. EFE

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Assunção - O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo estará presente no funeral do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e afirmou nesta quarta-feira que o seu partido, Frente Guasú, declarou três dias de luto.

Lugo, que é candidato a senador pela Frente Guasú, anunciou em entrevista coletiva que o movimento declarou três dias de luto pelo falecimento de "um dos pais da soberania e da independência" na América Latina.

Nesse mesmo pronunciamento, Aníbal Carrillo - candidato a presidente pelo mesmo partido - anunciou que deve viajar com Lugo à Caracas para comparecer ao funeral de Chávez.

O ex-presidente, que sofreu impeachment no último dia 22 de junho, enalteceu o legado deixado por Chávez e sua contribuição para a unidade dos povos latino-americanos "resgatando a história e a dignidade dos libertadores do século 19, as lutas dos povos originários e também os grandes processos de independência e soberania da América Latina".

"A Frente Guasú declara três dias de luto ativo em que vai honrar o legado do presidente Hugo Chávez para a mudança e a dignidade dos humildes e pobres do Paraguai", disse Lugo.

"Ninguém no mundo poderá ignorar a liderança do presidente Chávez, que continua vivo na luta de todos os povos da América Latina", acrescentou.


Lugo contou com o apoio do falecido líder venezuelano e tentou, sem sucesso, conseguir a aprovação do Congresso paraguaio para a entrada da Venezuela no Mercosul.

Após sua destituição, o Mercosul suspendeu o Paraguai até o resultado das eleições de 21 de abril e, então, aprovou a entrada da Venezuela em uma cúpula no dia 29 de junho em Mendoza (Venezuela), da qual foi excluído o novo presidente do Paraguai, Federico Franco.

A Chancelaria se pronunciou ontem à noite sobre a morte de Chávez com um breve comunicado expressando suas "mais sentidas condolências" ao governo e ao povo da Venezuela e seus pêsames aos familiares.

Em declarações ontem à noite à emissora de rádio "Ñandutí", Franco reiterou suas "sinceras condolências aos familiares".

O presidente do Paraguai disse que seria "absolutamente respeitoso diante da seriedade da morte" evitando comentários, pois já fez as "denúncias em relação à maneira de governar do presidente Chávez quando ele ainda estava vivo".

Os dois países tiveram uma desavença diplomática no ano passado e expulsaram os embaixadores e funcionários de suas embaixadas. Na delegação venezuelana em Assunção, a bandeira foi hasteada hoje a meio mastro. EFE

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