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FBI crê que atirador que tentou matar Trump agiu sozinho e não pertence a grupo terrorista

Segundo investigadores, até o momento também não identificou "uma ideologia associada ao sujeito"

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, cumprimenta a multidão ao chegar a um evento de campanha na Butler Farm Show Inc. em Butler, Pensilvânia, em 13 de julho, antes de ser atacado (Rebecca Droke/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 14 de julho de 2024 às 21h31.

Pittsburgh (EUA) - O FBI acredita que Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, autor do atentado de sábado contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, agiu sozinho, e os primeiros indícios são de que ele não pertence a uma organização terrorista internacional.

"Neste momento, as informações que temos indicam que o atirador agiu sozinho e que atualmente não há preocupações com a segurança pública", disse Kevin P. Rojek, o agente do FBI que lidera a investigação.

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O agente acrescentou que até o momento também não identificou "uma ideologia associada ao sujeito", que usou um fuzil semiautomático comprado por seu pai, embora não esteja claro se ele pegou a arma sob permissão.

'Terrorismo doméstico'

Os investigadores analisam o caso como sendo de "terrorismo doméstico" e enviaram a arma e o telefone celular de Crooks para um laboratório do FBI no estado da Virgínia.

Postagens em redes sociais feitas pelo jovem e que foram analisadas pela investigação não revelaram nenhuma ideologia política, nem foi descoberto algum histórico de doença mental.

Rojek acrescentou que o FBI não tinha conhecimento de nenhum confronto entre Crooks e a polícia local antes do atentado.

Durante um comício na tarde de sábado na pequena cidade de Butler, no estado da Pensilvânia, Trump foi ferido na orelha direita em decorrência dos tiros disparados por Crooks.

Fontes policiais locais afirmaram ter encontrado dois dispositivos explosivos no veículo do suspeito e em sua casa em Bethel Park, também na Pensilvânia. EFE

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