Favorito nas eleições, Partido Popular espanhol apresenta programa
Entre as propostas, o partido sugere ajudar empreendedores e reformar o setor público
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2011 às 13h10.
Madri, 30 out (EFE).- A quatro dias do início oficial da campanha eleitoral na Espanh a , o opositor Partido Popular, favorito nas enquetes, publicou neste domingo um resumo de seu programa para os tempos de crise, que prevê encolher a administração, promover incentivos fiscais, e um compromisso de não negociar com os terroristas do ETA.
As eleições na Espanha acontecem em 20 de novembro. O programa será aprovado na segunda-feira em Santiago de Compostela, e na terça-feira será publicado na página do partido na internet.
Entre as propostas, o partido sugere ajudar empreendedores e reformar o setor público. Algumas empresas públicas, fundações e consórcios deixarão de funcionar de acordo com o programa, que também prevê sanções à administração que gastar mais que o estipulado.
Entre as iniciativas trabalhistas, o partido de Mariano Rajoy incentivará os empresários e trabalhadores a negociar novos convênios salariais na própria empresa, e pretende simplificar os juros de contratos para acabar com a temporalidade.
Em educação, o PP defende o ensino bilíngue espanhol-inglês, e trilíngue nas regiões espanholas onde existe mais de uma língua oficial.
Mas o programa possui alguns espaços de indefinição. Não diz, por exemplo, se mudará a lei do aborto e a lei contra a violência de gênero. O partido não aborda cortes em saúde e educação, e prevê a entrada de capital privado nas gestões da cultura e do esporte, mas não em muitas outras áreas.
De acordo com a enquete da empresa de consultoria Sigma Dos publicada neste domingo no jornal 'El Mundo', o Partido Popular obteria 191 deputados nestas eleições, e o governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) cairia até 119 cadeiras.
Madri, 30 out (EFE).- A quatro dias do início oficial da campanha eleitoral na Espanh a , o opositor Partido Popular, favorito nas enquetes, publicou neste domingo um resumo de seu programa para os tempos de crise, que prevê encolher a administração, promover incentivos fiscais, e um compromisso de não negociar com os terroristas do ETA.
As eleições na Espanha acontecem em 20 de novembro. O programa será aprovado na segunda-feira em Santiago de Compostela, e na terça-feira será publicado na página do partido na internet.
Entre as propostas, o partido sugere ajudar empreendedores e reformar o setor público. Algumas empresas públicas, fundações e consórcios deixarão de funcionar de acordo com o programa, que também prevê sanções à administração que gastar mais que o estipulado.
Entre as iniciativas trabalhistas, o partido de Mariano Rajoy incentivará os empresários e trabalhadores a negociar novos convênios salariais na própria empresa, e pretende simplificar os juros de contratos para acabar com a temporalidade.
Em educação, o PP defende o ensino bilíngue espanhol-inglês, e trilíngue nas regiões espanholas onde existe mais de uma língua oficial.
Mas o programa possui alguns espaços de indefinição. Não diz, por exemplo, se mudará a lei do aborto e a lei contra a violência de gênero. O partido não aborda cortes em saúde e educação, e prevê a entrada de capital privado nas gestões da cultura e do esporte, mas não em muitas outras áreas.
De acordo com a enquete da empresa de consultoria Sigma Dos publicada neste domingo no jornal 'El Mundo', o Partido Popular obteria 191 deputados nestas eleições, e o governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) cairia até 119 cadeiras.