FARC pede a governo da Colômbia milhões de hectares
O texto, lido à imprensa por Iván Márquez, chefe da delegação FARC, diz que o Estado colombiano "deve saldar sua dívida histórica com a população rural"
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2013 às 16h49.
Havana - A guerrilha comunista FARC pediu este sábado em Havana ao governo colombiano para "saldar sua dívida histórica" com a entrega de 9 milhões de hectares de terra aos agricultores e destinar outros 7 milhões de hectares para a produção de alimentos.
"Para responder às expectativas de acesso à terra das comunidades agrícolas que as habitam, será destinada uma extensão não inferior a 9 milhões de hectares sobre as quais serão formadas propriedades individuais, associativas e comunitárias", disse um comunicado das FARC.
O texto, lido à imprensa por Iván Márquez, chefe da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) nas negociações de paz com o governo de Juan Manuel Santos, diz que o Estado colombiano "deve saldar sua dívida histórica com a população rural".
Também solicita a criação de "Áreas de Produção Agrícola de Alimentos, em uma extensão territorial não inferior a 7 milhões de hectares".
Essas áreas "serão criadas com terras redistribuídas de latifúndios improdutivos, ociosos ou inadequadamente explorados; expropriadas do narcotráfico, obtidas ilicitamente mediante o exercício da violência; terrenos baldios e restituídas aos agricultores".
As propostas fazem parte do programa de 10 pontos para o "Desenvolvimento rural para a democratização e a paz com justiça social da Colômbia", que a guerrilha apresentou como parte do tema agrário, primeiro item de uma agenda de cinco, que é negociada desde novembro para acabar com o conflito armado da Colômbia.
Ambas as partes encontraram pontos de concordância sobre este tema, considerado o mais importante da agenda.
Havana - A guerrilha comunista FARC pediu este sábado em Havana ao governo colombiano para "saldar sua dívida histórica" com a entrega de 9 milhões de hectares de terra aos agricultores e destinar outros 7 milhões de hectares para a produção de alimentos.
"Para responder às expectativas de acesso à terra das comunidades agrícolas que as habitam, será destinada uma extensão não inferior a 9 milhões de hectares sobre as quais serão formadas propriedades individuais, associativas e comunitárias", disse um comunicado das FARC.
O texto, lido à imprensa por Iván Márquez, chefe da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) nas negociações de paz com o governo de Juan Manuel Santos, diz que o Estado colombiano "deve saldar sua dívida histórica com a população rural".
Também solicita a criação de "Áreas de Produção Agrícola de Alimentos, em uma extensão territorial não inferior a 7 milhões de hectares".
Essas áreas "serão criadas com terras redistribuídas de latifúndios improdutivos, ociosos ou inadequadamente explorados; expropriadas do narcotráfico, obtidas ilicitamente mediante o exercício da violência; terrenos baldios e restituídas aos agricultores".
As propostas fazem parte do programa de 10 pontos para o "Desenvolvimento rural para a democratização e a paz com justiça social da Colômbia", que a guerrilha apresentou como parte do tema agrário, primeiro item de uma agenda de cinco, que é negociada desde novembro para acabar com o conflito armado da Colômbia.
Ambas as partes encontraram pontos de concordância sobre este tema, considerado o mais importante da agenda.