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Farc derrubam torres de energia e ordenam ataque armado

Autoridades desenvolveram trabalhos de controle para garantir a segurança dos trabalhadores da empresa elétrica

Guerrilheiros das Farc instalaram cilindros explosivos na via que une o povoado de Ocaña com a cidade de Cúcuta (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2012 às 16h44.

Bogotá - As Farc promoveram um ataque, neste domingo, contra duas torres de energias localizadas em Tibú, no departamento de Santander, e ordenaram um ataque armado na mesma região fronteiriça com a Venezuela, informaram meios de imprensa locais.

Os fatos foram registrados um dia antes do início das conversas previstas, na capital norueguesa, entre os negociadores do governo colombiano e as Farc.

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A derrubada das duas torres deixou pequenas casas das cidades de Petrólea, Campo Dos y La Gabarra sem energia. Segundo o comandante da polícia do departamento, o coronel Jorge Eliécer, os ataques foram perpretados pela frente 33 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

As autoridades desenvolveram trabalhos de controle para garantir a segurança dos trabalhadores da empresa elétrica, que já estão no local para restabelecer o serviço.

Pouco depois, guerrilheiros das Farc instalaram cilindros explosivos na via que une o povoado de Ocaña com a cidade de Cúcuta. O jornalista colombiano Herbin Hoyos, que neste domingo organiza um Encontro de Vítimas das Farc em Bogotá, confirmou à Agência Efe que 'as interrupções armadas em diversas áreas do país impediram a chegada de camponeses à capital'.

Em Catatumbo, foram registrados combates entre grupos insurgentes e o exército da Colômbia, em um dia no qual espera-se que os negociadores da Farc e do governo cheguem a Oslo para iniciarem conversas de paz que permitam colocar fim num conflito que já dura meio século.

O vice-presidente da Colômbia, Angelino Gárzon, denunciou os fatos violentos e pediu à guerrilha que 'respeitem a população civil'.

Este processo de paz está desenhado de modo que as negociações de Oslo e as posteriores de Havana sejam realizadas em paralelo ao desenvolvimento do conflito no interior da Colômbia, pois o cessar- fogo bilateral faz parte da agenda de negociação, mas só a partir da assinatura de acordo final.

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