Farc denunciam pressões policiais
Negociadores do governo do presidente Juan Manuel Santos mantiveram silêncio ante a imprensa sobre o desenvolvimento de um processo de diálogo
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h27.
Havana - O governo da Colômbia e as Farc continuaram nesta quarta-feira suas negociações em Cuba com uma reunião precedida de denúncias da guerrilha sobre pressões policiais contra familiares de seus membros, apesar de os delegados insurgentes manterem sua fé no diálogo de paz.
Pelo terceiro dia consecutivo desde que começaram as conversas em Havana, os negociadores do governo do presidente Juan Manuel Santos mantiveram silêncio ante a imprensa sobre o desenvolvimento de um processo de diálogo, no qual a guerrilha diz estar ''trabalhando duro'' para tentar a paz.
''Quero lhes dizer que estamos trabalhando duro pela paz. Estamos fazendo uso de uma arma poderosa que é a verdade. A verdade pura e limpa (...) é a melhor maneira de persuadir'', disse nesta quarta-feira Luciano Marín Arango, conhecido como ''Ivan Márquez'', número dois das Farc e chefe dos delegados da guerrilha no processo de diálogo.
Arango também expressou sua ''imensa e profunda fé na capacidade de mobilização do povo da Colômbia'' para conseguir a paz que ''todos'' desejam.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) aproveitaram para tornar público um comunicado no qual denunciam a ''chantagem'' e as ''pressões'' da polícia a familiares de uma guerrilheira do ''Bloco Ocidental Alfonso Cano'' para que revelem o paradeiro de Francisco González, chefe da guerrilha nessa região.
Segundo nota oficial da direção das Farc, policiais ''disfarçados de civis'' e usando métodos próprios da ''guerra suja e dos esquadrões da morte'' ameaçam essas pessoas de tomar a custódia de seus filhos menores de idade caso que não deem informações sobre González.
Nesse comunicado, a guerrilha critica, além disso, o projeto de emenda constitucional que visa reformar o privilégio penal militar da Colômbia.
O texto foi lido na entrada do Palácio de Convenções de Havana pela guerrilheira Viviana Hernández, cercada por 12 mulheres membros das Farc, entre elas a holandesa Tanja Nijmeijer e Sandra Ramírez, a última companheira do líder guerrilheiro Manuel Marulanda Vélez, o ''Tirofijo''.
Havana - O governo da Colômbia e as Farc continuaram nesta quarta-feira suas negociações em Cuba com uma reunião precedida de denúncias da guerrilha sobre pressões policiais contra familiares de seus membros, apesar de os delegados insurgentes manterem sua fé no diálogo de paz.
Pelo terceiro dia consecutivo desde que começaram as conversas em Havana, os negociadores do governo do presidente Juan Manuel Santos mantiveram silêncio ante a imprensa sobre o desenvolvimento de um processo de diálogo, no qual a guerrilha diz estar ''trabalhando duro'' para tentar a paz.
''Quero lhes dizer que estamos trabalhando duro pela paz. Estamos fazendo uso de uma arma poderosa que é a verdade. A verdade pura e limpa (...) é a melhor maneira de persuadir'', disse nesta quarta-feira Luciano Marín Arango, conhecido como ''Ivan Márquez'', número dois das Farc e chefe dos delegados da guerrilha no processo de diálogo.
Arango também expressou sua ''imensa e profunda fé na capacidade de mobilização do povo da Colômbia'' para conseguir a paz que ''todos'' desejam.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) aproveitaram para tornar público um comunicado no qual denunciam a ''chantagem'' e as ''pressões'' da polícia a familiares de uma guerrilheira do ''Bloco Ocidental Alfonso Cano'' para que revelem o paradeiro de Francisco González, chefe da guerrilha nessa região.
Segundo nota oficial da direção das Farc, policiais ''disfarçados de civis'' e usando métodos próprios da ''guerra suja e dos esquadrões da morte'' ameaçam essas pessoas de tomar a custódia de seus filhos menores de idade caso que não deem informações sobre González.
Nesse comunicado, a guerrilha critica, além disso, o projeto de emenda constitucional que visa reformar o privilégio penal militar da Colômbia.
O texto foi lido na entrada do Palácio de Convenções de Havana pela guerrilheira Viviana Hernández, cercada por 12 mulheres membros das Farc, entre elas a holandesa Tanja Nijmeijer e Sandra Ramírez, a última companheira do líder guerrilheiro Manuel Marulanda Vélez, o ''Tirofijo''.