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Farc acusam ex-ministro colombiano por escalada do conflito

As hostilidades aumentaram nas últimas semanas da gestão de Pinzón como ministro, desde que uma emboscada da guerrilha terminou com 11 soldados mortos, em abril

Pinzón (e) conversa com Santos durante uma cerimônia militar em Bogotá (Guillermo Legaria/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2015 às 12h34.

Havana - A guerrilha das Farc culpou nesta sexta-feira o ex-ministro da Defesa da Colômbia e atual embaixador em Washington, Juan Carlos Pinzón, pela escalada do conflito armado, e insistiu em um cessar-fogo bilateral.

"Ele superou o personagem brigão de quem, como ministro da Defesa, considerou que o êxito da trégua (unilateral das Farc) era sua derrota", disse à imprensa o comandante Pastor Alape, um dos líderes da guerrilha nas negociações de paz com o governo colombiano em Havana.

"Não fomos os responsáveis pelo fim do cessar-fogo unilateral. Durante mais de cinco meses o mantivemos com disciplina, gesto que levou à redução de, pelo menos, 90% das ações de guerra", completou.

Pinzón, conhecido pelas críticas ao processo de paz, foi nomeado embaixador em Washington em maio pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após passar quatro anos no cargo de ministro.

As hostilidades aumentaram nas últimas semanas de sua gestão como ministro, desde que uma emboscada da guerrilha terminou com 11 soldados mortos, em abril. Um mês depois os militares executaram ataques e mataram 27 rebeldes, o que levou as Farc a suspender a trégua unilateral.

O conflitou aumentou e as Farc retomaram os ataques contra a infraestrutura petroleira.

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"Não fomos os responsáveis pelo fim do cessar-fogo unilateral. Durante mais de cinco meses o mantivemos com disciplina, gesto que levou à redução de, pelo menos, 90% das ações de guerra", completou.

Pinzón, conhecido pelas críticas ao processo de paz, foi nomeado embaixador em Washington em maio pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após passar quatro anos no cargo de ministro.

As hostilidades aumentaram nas últimas semanas de sua gestão como ministro, desde que uma emboscada da guerrilha terminou com 11 soldados mortos, em abril. Um mês depois os militares executaram ataques e mataram 27 rebeldes, o que levou as Farc a suspender a trégua unilateral.

O conflitou aumentou e as Farc retomaram os ataques contra a infraestrutura petroleira.

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