Farage sai; Repelente nos Jogos…
Farage pede pra sair O líder do Partido da Independência do Reino Unido, Nigel Farage, renunciou hoje à liderança do partido, sob a alegação de que atingiu seu objetivo político com a saída do Reino Unido da União Europeia. Farage disse que vai continuar a apoiar o partido e a saída da Grã-Bretanha do bloco. […]
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2016 às 18h56.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h02.
Farage pede pra sair
O líder do Partido da Independência do Reino Unido, Nigel Farage, renunciou hoje à liderança do partido, sob a alegação de que atingiu seu objetivo político com a saída do Reino Unido da União Europeia. Farage disse que vai continuar a apoiar o partido e a saída da Grã-Bretanha do bloco. “Eu nunca fui, e nem nunca quis ser, um político de carreira. Meu objetivo era tirar o Reino Unido da Europa”, afirmou. No ano passado, o partido já havia rejeitado a renúncia de Farage. O anúncio vem em meio ao tumulto causado pelo referendo, enquanto a Grã-Bretanha tenta se reerguer da crise.
__
Patrocinador repelente
Diante das preocupações internacionais com a contaminação pelo vírus Zika nas Olimpíadas do Rio, o comitê olímpico assinou pela primeira vez um acordo de patrocínio com uma marca de repelentes de insetos. Como parte do acordo, a marca Off!, da companhia de cosméticos SC Johnson’s, vai ter participação oficial nos jogos, com milhares de garrafas de repelentes sendo distrubuídas para atletas, membros da organização e voluntários. Vários atletas internacionais haviam dito que sairiam da competição diante do risco de contaminação, principalmente no golfe. A OMS já afirmou que o risco de Zika durante os meses de inverno no Rio de Janeiro é baixo. Em anúncio oficial, a Johnson’s disse que vai “usar uma expertise de 60 anos em mosquitos para educar os participantes do evento a se proteger de picadas”.
__
Aumento no petróleo
A produção de petróleo da Opep subiu em junho diante dos aumentos da prospecção na Nigéria. Foram cerca de 1,53 milhões de barris prospectados por dia pela Nigéria em junho. O país fez reparos em algumas infraestruturas que haviam sido danificadas por ataques terroristas no início do ano. Os reparos foram possíveis após um acordo de cessar-fogo assinado com os rebeldes do delta do Rio Níger. A Arábia Saudita, maior produtora mundial de petróleo, também anunciou aumento de 70.000 barris por dia na produção, chegando à marca de 10,33 milhões.
__
Ataque em Medina
Um atentado suicida na cidade de Medina deixou quatro mortos e dezenas de feridos, de acordo com uma rede de televisão saudita. O ataque aconteceu nos arredores da Mesquita do Profeta, o segundo local de peregrinação mais sagrado do Islã, somente atrás de Mecca. Ambos os locais são destinos de milhões de peregrinos todos os anos. Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados até as 19h de segunda-feira, mas suspeita-se do Estado Islâmico que tem realizado diversos ataques terroristas no período final do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos — no final de semana o grupo assumiu a autoria de um ataque que matou 20 em Bangladesh e um Baghdad que tirou mais de 140 vidas.
__
Venezuela na presidência?
O Uruguai passará ainda este mês a presidência temporária do Mercosul para o governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa. O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, fez duras críticas à decisão tomada bilateralmente por Uruguai e Argentina. “Ainda não fomos informados da decisão, mas lamentamos que Uruguai e Argentina tenham anunciado a decisão publicamente. O chanceler José Serra, do Brasil, me disse que também está surpreso”, disse Loizaga. O chanceler paraguaio afirmou que é impensável a passagem da presidência para um país que tenta fechar o congresso mediante o Supremo Tribunal de Justiça. O Paraguai está em busca de mais peso político na região, enquanto que a Venezuela passa por uma severa crise política e econômica.
__
Merkel nos Balcãs
A chanceler alemã Angela Merkel disse nesta segunda-feira que está comprometida em trazer os países do sudeste europeu, na região dos Balcãs, para a União Europeia, mesmo que o continente esteja lutando contra a crise causada pelo Brexit. A fala sinaliza que a Alemanha está preocupada com a manutenção diplomática da região, que está no radar europeu desde que a Rússia anexou a Criméia em 2014. “É muito importante que sinalizemos para estes países que a intenção de torná-los membros continua intacta”, disse Merkel.