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Falta de água potável aumenta risco de doenças na Síria

"A produção local de substâncias químicas necessárias para o tratamento de água praticamente parou em razão dos combates", explicou o representante da Unicef na Síria

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 15h15.

Damasco - O Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) afirmou nesta sexta-feira que, em razão dos danos causados pelo conflito armado às estações de tratamento de água, as crianças da Síria estariam mais sujeitas a contrair doenças.

"A produção local de substâncias químicas necessárias para o tratamento de água praticamente parou em razão dos combates, expondo a população aos perigos da água poluída", explicou em comunicado Yussuf Abdel-Jelil, representante da Unicef na Síria.

"As operações de tratamento de água caíram pela metade e somente 35% da água é tratada", segundo a Unicef.

"O abastecimento de água em certas regiões reduziu em um terço desde o começo do conflito (em março de 2011), e os habitantes têm recebido normalmente 25 litros de água no lugar dos 75 fornecidos há dois anos", ressaltou o comunicado.

O órgão das Nações Unidas lembrou que metade dos cerca de 4 milhões de afetados pelos combates na Síria são crianças.

Na última segunda-feira, a Unicef anunciou o início da entrega de produtos destinados a tratar a água consumida por mais de 10 milhões de pessoas, quase metade da população do país.

O fundo forneceu água potável a 22.000 pessoas e já levou sabão e produtos de higiene a 225.000 que estão nas regiões afetadas pela violência, e informou que havia recebido apenas 20% dos 22,5 milhões de dólares necessários para a execução do programa.

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