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Explosão de oleoduto deixa 13 mortos na Colômbia, aponta balanço final

Segundo as autoridades, o oleoduto explodiu devido ao movimento de terra registrado na última sexta-feira no país, atualmente castigado pelas chuvas

O ministro de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Frank Pearl, anunciou que, junto com Ecopetrol, fará uma analise de toda a rede de oleodutos e gasodutos do país (Wikimedia Commons)

O ministro de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Frank Pearl, anunciou que, junto com Ecopetrol, fará uma analise de toda a rede de oleodutos e gasodutos do país (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 16h07.

Bogotá - A explosão de um oleoduto, registrada na última sexta-feira, na Colômbia, resultou na morte de 13 pessoas e 99 feridos, além de ter destruído 85 casas, informou neste sábado à Agência Efe uma fonte da Direção de Gestão do Risco (DGR).

A porta-voz da DGR, Sandra Calvo Pinzón, indicou que esse é o balanço final do incidente registrado no município de Dosquebradas, localizado na região centro-oeste da capital colombiana. Segundo as autoridades, o oleoduto explodiu devido ao movimento de terra registrado na última sexta-feira no país, atualmente castigado pelas chuvas.

As autoridades chegaram a suspeitar que a origem do acidente pudesse estar relacionada com um vazamento de petróleo originado pela perfuração clandestina do duto, embora técnicos da Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol) ainda não tenha divulgado seu relatório técnico.

No entanto, o vice-presidente interino da Ecopetrol, Pedro Rosales, descartou essa possibilidade. 'A explosão ocorreu devido ao acumulo de água, já que movimentos de terras podem ter rompido parte do encanamento', afirmou.

O ministro de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Frank Pearl, anunciou que, junto com Ecopetrol, fará uma analise de toda a rede de oleodutos e gasodutos do país. A ideia é verificar o estado de conservação desta rede, especialmente em áreas urbanas, e se apresentam eventuais riscos sociais.

'Vamos realizar em conjunto com a Ecopetrol uma análise para saber quais são os pontos mais vulneráveis, que podem trazer riscos para a população, causar danos ao ecossistema e terminar em tragédias como essa', explicou Pearl. EFE

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