Explorar o trabalho de outros é um pecado mortal, diz Papa
Francisco se inspirou na primeira leitura da missa, extraída da carta de São Tiago, que lamenta como são tratados os camponeses
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2016 às 09h47.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira que quem explora o trabalho de outras pessoas é um "sanguessuga" e comete um "pecado mortal", durante uma missa realizada na capela de sua residência, a Casa Santa Marta.
Francisco se inspirou na primeira leitura da missa, extraída da carta de São Tiago, que lamenta como são tratados os camponeses.
"Quando as riquezas são feitas explorando as pessoas, aqueles ricos que exploram: explorando o trabalho dos outros e aquela pobre gente se torna escrava", segundo a transcrição da homilia publicada pela "Rádio Vaticano".
"Pensemos neste drama de hoje: a exploração das pessoas, o sangue das pessoas que se tornam escravas, os traficantes de seres humanos e não somente aqueles que traficam prostitutas e crianças para o trabalho infantil, mas aquele tráfico mais 'civilizado': Eu pago você, mas sem direito a férias e assistência médica, tudo clandestino", disse o pontífice.
Para Francisco, esses são "os verdadeiros sanguessugas" e "vivem do sangue das pessoas".
Francisco lembrou que uma vez uma jovem lhe disse que encontrou um emprego de 11 horas diárias por 650 euros, na informalidade. E disseram a ela: "Se quiser, o emprego é seu, caso contrário, pode ir embora. Há quem queira", há uma fila atrás de você!
Francisco disse que acredita-se que a escravidão foi extinta, mas que ela segue viva. "Nós pensávamos que os escravos não existissem mais, mas existem. As pessoas não vão mais buscá-los na África para vendê-los na América: não. Mas estão em nossas cidades. E existem esses traficantes, estes que tratam as pessoas com trabalho sem justiça".
O pontífice lamentou que existem pessoas que "matam de fome o povo com o trabalho para obter lucro", reiterou que se trata de um "pecado mortal".
Cidade do Vaticano - O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira que quem explora o trabalho de outras pessoas é um "sanguessuga" e comete um "pecado mortal", durante uma missa realizada na capela de sua residência, a Casa Santa Marta.
Francisco se inspirou na primeira leitura da missa, extraída da carta de São Tiago, que lamenta como são tratados os camponeses.
"Quando as riquezas são feitas explorando as pessoas, aqueles ricos que exploram: explorando o trabalho dos outros e aquela pobre gente se torna escrava", segundo a transcrição da homilia publicada pela "Rádio Vaticano".
"Pensemos neste drama de hoje: a exploração das pessoas, o sangue das pessoas que se tornam escravas, os traficantes de seres humanos e não somente aqueles que traficam prostitutas e crianças para o trabalho infantil, mas aquele tráfico mais 'civilizado': Eu pago você, mas sem direito a férias e assistência médica, tudo clandestino", disse o pontífice.
Para Francisco, esses são "os verdadeiros sanguessugas" e "vivem do sangue das pessoas".
Francisco lembrou que uma vez uma jovem lhe disse que encontrou um emprego de 11 horas diárias por 650 euros, na informalidade. E disseram a ela: "Se quiser, o emprego é seu, caso contrário, pode ir embora. Há quem queira", há uma fila atrás de você!
Francisco disse que acredita-se que a escravidão foi extinta, mas que ela segue viva. "Nós pensávamos que os escravos não existissem mais, mas existem. As pessoas não vão mais buscá-los na África para vendê-los na América: não. Mas estão em nossas cidades. E existem esses traficantes, estes que tratam as pessoas com trabalho sem justiça".
O pontífice lamentou que existem pessoas que "matam de fome o povo com o trabalho para obter lucro", reiterou que se trata de um "pecado mortal".