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Exército sírio intensifica ofensiva na periferia de Damasco

O OSDH afirmou em comunicado que os enfrentamentos entre rebeldes e soldados governamentais na cidade de Al Muadamiya, causaram a morte de pelo menos 11 combatentes

Membro do ELS corre e dispara: o ativista explicou que a aviação militar bombardeou também localidades de Zamalka, Duma, Kaferbatna, Al Diyabiya e Al- Huseiniya (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 14h57.

Cairo - O regime sírio intensificou nas últimas horas sua ofensiva contra povoações como Al Muadamiya e Zabadani, nos arredores de Damasco, onde também se deteriorou a situação dos refugiados, informaram fontes opositoras.

O Observatório sírio de Direitos Humanos afirmou em comunicado que os enfrentamentos entre rebeldes e soldados governamentais na cidade de Al Muadamiya, no oeste da capital, causaram a morte de pelo menos 11 combatentes desertores.

O ativista Qusay al Shami destacou à Agência Efe que as forças do regime bombardearam grande parte dos bairros da cidade desde postos militares localizados próximos ao aeroporto de Al Mezeh.

A fonte acrescentou que as forças governamentais bombardearam de forma intensiva a cidade de Zabadani, 45 quilômetros ao norte da capital, o que causou um número indeterminado de feridos e danos materiais em diferentes lugares da cidade.

No meio dos bombardeios também se deteriorou a situação dos refugiados que fugiram para essa região desde os primeiros meses da revolta e que vivem em condições difíceis em escolas ou tendas de campanha cobertas com neve, disse Al Shami.

O ativista explicou que a aviação militar bombardeou também localidades de Zamalka, Duma, Kaferbatna, Al Diyabiya e Al- Huseiniya, localizadas próximas a Damasco.

Por sua vez, a ativista dos Comitês de Coordenação Local (CCL) Razan Zeituna afirmou à Efe que os refugiados concentrados nos arredores de Damasco vivem uma situação 'ruim', já que abandonaram suas zonas sem levar consigo roupa ou outros objetos.

Além disso, enfatizou que a recente cessação dos bombardeios contra o campo de refugiados palestinos de Yarmouk, em Damasco, fez com que alguns refugiados retornem ao lugar, apesar de carecerem de ajuda humanitária porque 'o regime os impede'.

Segundo o Observatório, as forças do regime bombardearam também várias localidades nas províncias de Deraa (sul), Homs (centro), Deir al Zur (este) e Aleppo (norte), onde também foram registrados choques entre os rebeldes e as forças do regime.

O mediador internacional para a Síria , Lakhdar Brahimi, advertiu ontem no Cairo que podem morrer cerca de 100 mil pessoas no próximo ano, além das 50 mil que faleceram até agora desde março de 2011, se o conflito sírio não for solucionado, para o qual disse ter uma proposta que apresentará à comunidade internacional.

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Cairo - O regime sírio intensificou nas últimas horas sua ofensiva contra povoações como Al Muadamiya e Zabadani, nos arredores de Damasco, onde também se deteriorou a situação dos refugiados, informaram fontes opositoras.

O Observatório sírio de Direitos Humanos afirmou em comunicado que os enfrentamentos entre rebeldes e soldados governamentais na cidade de Al Muadamiya, no oeste da capital, causaram a morte de pelo menos 11 combatentes desertores.

O ativista Qusay al Shami destacou à Agência Efe que as forças do regime bombardearam grande parte dos bairros da cidade desde postos militares localizados próximos ao aeroporto de Al Mezeh.

A fonte acrescentou que as forças governamentais bombardearam de forma intensiva a cidade de Zabadani, 45 quilômetros ao norte da capital, o que causou um número indeterminado de feridos e danos materiais em diferentes lugares da cidade.

No meio dos bombardeios também se deteriorou a situação dos refugiados que fugiram para essa região desde os primeiros meses da revolta e que vivem em condições difíceis em escolas ou tendas de campanha cobertas com neve, disse Al Shami.

O ativista explicou que a aviação militar bombardeou também localidades de Zamalka, Duma, Kaferbatna, Al Diyabiya e Al- Huseiniya, localizadas próximas a Damasco.

Por sua vez, a ativista dos Comitês de Coordenação Local (CCL) Razan Zeituna afirmou à Efe que os refugiados concentrados nos arredores de Damasco vivem uma situação 'ruim', já que abandonaram suas zonas sem levar consigo roupa ou outros objetos.

Além disso, enfatizou que a recente cessação dos bombardeios contra o campo de refugiados palestinos de Yarmouk, em Damasco, fez com que alguns refugiados retornem ao lugar, apesar de carecerem de ajuda humanitária porque 'o regime os impede'.

Segundo o Observatório, as forças do regime bombardearam também várias localidades nas províncias de Deraa (sul), Homs (centro), Deir al Zur (este) e Aleppo (norte), onde também foram registrados choques entre os rebeldes e as forças do regime.

O mediador internacional para a Síria , Lakhdar Brahimi, advertiu ontem no Cairo que podem morrer cerca de 100 mil pessoas no próximo ano, além das 50 mil que faleceram até agora desde março de 2011, se o conflito sírio não for solucionado, para o qual disse ter uma proposta que apresentará à comunidade internacional.

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