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Exército Livre sírio muda estratégia e anuncia ofensiva contra regime

O objetivo é derrubar o governo de Bashar al Assad, acusado de repreender manifestantes contrários ao regime

O grupo militar rebelde é formado por entre 20 mil e 25 mil membros (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 07h47.

Cairo - Os militares desertores que formam o chamado Exército Livre Sírio (ELS) preparam uma mudança de estratégia em sua luta contra o regime de Bashar al Assad e nos próximos dias passarão à ofensiva, disse à Agência Efe o 'número dois' do grupo, Malik Kurdi.

'Frente à repressão e o desafio do regime sírio à comunidade internacional, nos vemos obrigados a mudar o modo de agir e em breve atacaremos alvos vitais do regime opressor', anunciou o subcomandante do ELS em entrevista por telefone a partir da Turquia.

O coronel Kurdi advertiu que a nova campanha do ELS começará 'nesta semana ou talvez mais tarde, já que as operações militares precisam de um elemento da surpresa', e especificou que os alvos serão unicamente 'do regime, e não o povo'.

'Após dez meses de assassinatos na Síria, o mundo olha como se isto fosse uma obra de teatro. Só escutamos sentimentos de pena e lamentação, mas isso não é suficiente', destacou a Efe Kurdi, quem detalhou que a oposição a Assad esperava 'uma ação do mundo para salvar o povo, o que também não aconteceu'.

Portanto, o ELS pretende agora empreender uma 'evolução qualitativa da defesa do povo', cujo objetivo será debilitar o Exército, às forças de segurança e os 'shabiha' (pistoleiros leais ao regime).

O grupo militar rebelde é formado por entre 20 mil e 25 mil membros, segundo Kurdi, que estão em grande maioria em diferentes pontos do país, enquanto a cúpula fica na Turquia, ao lado dos desertores feridos.

O subcomandante do ELS explicou que por enquanto estão descartadas novas deserções maciças nas Forças Armadas sírias, como havia planejado este grupo, já que Assad colocou seus homens mais leais no comando das unidades militares.

Kurdi se demonstrou partidário de que países árabes e a Turquia lancem uma intervenção militar terrestre na Síria apoiada pelo ar pela Otan, embora matizou que esta não é a opinião oficial do ELS.

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Cairo - Os militares desertores que formam o chamado Exército Livre Sírio (ELS) preparam uma mudança de estratégia em sua luta contra o regime de Bashar al Assad e nos próximos dias passarão à ofensiva, disse à Agência Efe o 'número dois' do grupo, Malik Kurdi.

'Frente à repressão e o desafio do regime sírio à comunidade internacional, nos vemos obrigados a mudar o modo de agir e em breve atacaremos alvos vitais do regime opressor', anunciou o subcomandante do ELS em entrevista por telefone a partir da Turquia.

O coronel Kurdi advertiu que a nova campanha do ELS começará 'nesta semana ou talvez mais tarde, já que as operações militares precisam de um elemento da surpresa', e especificou que os alvos serão unicamente 'do regime, e não o povo'.

'Após dez meses de assassinatos na Síria, o mundo olha como se isto fosse uma obra de teatro. Só escutamos sentimentos de pena e lamentação, mas isso não é suficiente', destacou a Efe Kurdi, quem detalhou que a oposição a Assad esperava 'uma ação do mundo para salvar o povo, o que também não aconteceu'.

Portanto, o ELS pretende agora empreender uma 'evolução qualitativa da defesa do povo', cujo objetivo será debilitar o Exército, às forças de segurança e os 'shabiha' (pistoleiros leais ao regime).

O grupo militar rebelde é formado por entre 20 mil e 25 mil membros, segundo Kurdi, que estão em grande maioria em diferentes pontos do país, enquanto a cúpula fica na Turquia, ao lado dos desertores feridos.

O subcomandante do ELS explicou que por enquanto estão descartadas novas deserções maciças nas Forças Armadas sírias, como havia planejado este grupo, já que Assad colocou seus homens mais leais no comando das unidades militares.

Kurdi se demonstrou partidário de que países árabes e a Turquia lancem uma intervenção militar terrestre na Síria apoiada pelo ar pela Otan, embora matizou que esta não é a opinião oficial do ELS.

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